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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Monotrilho da Linha 15-Prata vira sinônimo de vergonha para São Paulo


Monotrilho da Linha 15-Prata na Estação Oratório
Há exatos um ano, em Agosto de 2014, estive na “inauguração” do transporte que promete revolucionar a locomoção na cidade de São Paulo. Às vésperas de uma eleição que garantiria mais quatro anos de mandato para o atual Governador, Geraldo Alckmin, o que todos viram era o óbvio: a obra estava inacabada e havia muito a ser feito.

Apesar de me deparar com um verdadeiro canteiro de obras, nunca imaginei que demoraria tanto tempo para ver o Monotrilho operar normalmente. De agosto de 2014 até agosto de 2015, os trens participaram de testes diários entre as estações Vila Prudente e Oratório. Esse é, provavelmente, o maior teste já realizado nesse tipo de veículo, relativamente comum pelo mundo.

Pois bem. Dia 10/08/2015, o Monotrilho da Linha 15-Prata começou a operar em horário comercial.

“Após os ajustes finais nos equipamentos e testes sistemas e nos novos trens, o mês passado, a Linha 15-Prata passou a operar todos os dias, das 7h às 19h. Com a operação comercial em funcionamento, os usuários poderão utilizar os 2,9 km da Linha 15-Prata, entre Oratório e Terminal Vila Prudente, por 12 horas, de domingo a domingo”, disse o comunicado do governo.

Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, um dos atrasos da obras é uma falha no projeto da linha, pois Engenheiros descobriram galerias de água que passam embaixo das futuras estações. Um erro grosseiro, que faz com que as obras se arrastem durante anos e corra o risco de ter o mesmo destino da Linha 4-Amarela, que teve as obras paralisadas após rompimento de contrato com empreiteiras, incapazes de entregar o que foi prometido no projeto.

Esse é mais um episódio lamentável na tentativa de construção de um sistema sobre trilhos que comporte a demanda de passageiros na capital. Enquanto erros são cometidos, os passageiros continuam sofrendo coma superlotação.

Fonte da Notícia: Portal Terra
Imagem de Fernando Giolo

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