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terça-feira, 10 de junho de 2014

Passageiros comemoram suspensão de Greve e funcionamento normal do Metrô/ Passengers celebrating suspension of strike and normal operation of the Metro

Após cinco dias de sufoco com a paralisação da Greve dos Metroviários de São Paulo, o paulistano voltou a respirar aliviado na manhã de hoje depois da suspensão da greve. As 65 estações das 5 linhas da capital funcionavam normalmente nesta manhã

O Governo do Estado demitiu 42 funcionários por justa causa. O sindicato da categoria quer a readmissão dos profissionais e ameaça parar novamente dia 12.06.2014, data da abertura da Copa do Mundo.

A estudante de odontologia Vanessa, que faltava nas aulas da faculdade desde dia 05.06.2014, dia do início da greve, conta que perdeu duas provas por não ter como se locomover até a Praça da Árvore, na Zona Sul. Nesta manhã de segunda, ela conseguia tomar seu café tranquilamente na porta da estação Tucuruvi, da Linha 1-Azul, na Zona Norte. “São Paulo é uma cidade muito grande, então depende do Metrô.

Sem Metrô, os ônibus ficam lotados e cidade com muito trânsito”. Filha de metroviário, ela também foi prejudicada com a paralisação e disse que o funcionamento do meio de transporte é fundamental.

Morador de Francisco Morato, na Grande São Paulo, o segurança Janiel Peixoto, de 23 anos, sai de casa todos os dias às 4h e leva cerca de 2 horas e 30 minutos durante o trajeto para ir até o serviço no Bosque Maia, bairro de Guarulhos, outro município da região metropolitana.

“Eu vinha até a Estação da Luz, mas não conseguia prosseguir. Gastei dinheiro e paciência. Acordar cedo e depois voltar para casa, preferia ter ido trabalhar. É um alívio ter como chegar aos serviço”, reclama o usuário do Metrô.

Diferentemente do discurso do Sindicato dos Metroviários, que afirmou ter apoio da população no movimento por reajuste salarial, os passageiros não demonstraram tanta compreensão com a greve.

O deficiente físico Rubens Ferreira, de 53 anos, levou mais que o dobro do tempo para fazer o mesmo trajeto do Jabaquara à Santana, que costuma fazer em 45 minutos nos dias de greve. Ele só conseguiu ir trabalhar, pois pegava o ônibus no ponto final e conseguia sentar. “Eu não posso ficar muito sentado que é ruim”, disse ele, que considera a greve injusta “Eles não ganham mal, isso só prejudica a população.”

Vindo de Osasco, na Grande São Paulo, o técnico de som Sérgio Simonato, de 57 anos, só conseguiu chegar até Mairiporã porque contou com transporte da própria empresa. Acostumado a levar mais de 2 horas para chegar ao trabalho, ele conta que gastou o dobro do tempo para se locomover. “Peguei muito trânsito”, reclama ele, que não concordou com a paralisação. “Quem não quiser trabalhar, não venha, só não pode prejudicar os outros.”

A greve dos metroviários também afetou a rotina dos comerciantes que ficam próximo das estações. A gerente de uma lanchonete do Shopping Metrô Tucuruvi, que possui conexão com a estação, diz que as vendas caíram e a loja teve prejuízo. “Como aqui é acesso para pegar ônibus, as pessoas não entravam no shopping só para tomar um café e comprar um pão de queijo”, disse Erica Oliveira de 22 anos, que conta que as vendas caíram para menos de um quarto do total vendido nesse período.

Fonte da Notícia: G1

After five days of hard time with the ceasing of the Strike of the Subway of São Paulo, São Paulo breathe easily again this morning after the suspension of the strike. The 65 stations of the 5 lines of capital usually worked this morning
The State Government has dismissed 42 employees for cause. The labor union wants the readmission of professionals and threatens to stop day 06.12.2014, the date of opening of the World Cup again.
The dental student Vanessa missing in college classes since the day 05.06.2014, the day of the strike, which has lost two races for not getting around to Tree Square, in the South Zone this Monday morning, she could take her coffee quietly in the Tucuruvi door station, Line 1-Blue in the Northern Zone. "Sao Paulo is a huge city, so depends on the Metro.
No subway and the buses are crowded city with heavy traffic. " Daughter of the subway, she was also hampered by the strike and said that the operation of means of transport is essential.
Resident of Francisco Morato, in Greater São Paulo, the security Janiel Peixoto, 23, leaves home every day at 4pm and takes about 2 hours and 30 minutes on the way to get into the service in Bosque Maia, neighborhood Guarulhos, another municipality in the metropolitan region.
"I came to Luz Station, but could not proceed. Spent money and patience. Waking up early and then come home, would rather have gone to work. It's a relief to be getting service, "complains the user Subway.
Unlike Subway Workers' Union speech, he claimed to have support of the people in the movement for wage hike, passengers did not show much understanding with the strike
The handicapped Rubens Ferreira, 53, took more than twice as long to do the same path Jabalpur to Santana, who usually do in 45 minutes on days of strike. He only managed to go to work because he took the bus at the end point and could sit. "I can not get much sitting is bad," he that considers unfair strike said "They do not make evil, it only harms the people."
Coming from Osasco, in Greater São Paulo, the sound designer Sergio Simonato, 57, only managed to reach because Mairipora included shipping company. Accustomed to take more than 2 hours to get to work, he says he spent twice as long to get around. "I took a lot of traffic," he did not agree with the strike calls. "Who does not want to work, do not come, just can not harm others."
A strike by subway workers also affected the routine of traders who are close to the stations. The manager of a Subway sandwich shop Shopping Tucuruvi that has connection to the season, says sales fell and the store had losses. "How is access here to catch the bus, people did not enter the mall just to have a coffee and buy a loaf of cheese," said Erica Oliveira, 22, who says that sales have dropped to less than a quarter of total sales in period.

Source of News: G1

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