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sexta-feira, 24 de julho de 2015

Governo passará operação da Linha 5-Lilás para empresa privada

linha lilás (Foto: Arte/G1)
Mapa da expansão da Linha 5-Lilás
O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse essa semana que vai passar a operação da Linha 5-Lilás do Metrô, na capital paulista, para a iniciativa privada. O modelo escolhido foi o de concessão.

O objetivo é que a empresa vencedora opere toda a Linha 5-Lilás, desde o trecho que já está em funcionamento (Capão Redondo a Adolfo Pinheiro) e o também o que ainda está em obras (Adolfo Pinheiro até a Chácara Klabin).

O governo defendeu que a medida vai preservar e gerar mais empregos, e afirmou que já iniciou os estudos de modelagem financeira e jurídica para a concessão de operação e manutenção da Linha 5. O trecho entre Capão Redondo e Chácara Klabin, com 20,8 quilômetros de extensão, tem demanda prevista de 750 mil usuários por dia.

Atualmente, a operação e a manutenção da Linha 4-Amarela do Metrô são feitas pela iniciativa privada após uma concessão por meio de uma PPP, mas a construção foi financiada pelo estado. A Linha 6-Laranja está em obras, também por meio de uma PPP. Os trabalhos começaram em Abril de 2015, com mais um ano de atraso.
Atrasos na Linha 5-Lilás
 
As obras de 10 novas estações para a expansão da Linha 5-Lilás estão atrasadas. Um texto publicado na página na internet do Metrô em 27/12/2012 dizia que a  ampliação  deveria ficar pronta ainda esse ano. O custo total da obra será de R$ 9,1 bilhões.

O prolongamento tem 11 km de extensão e começa na Estação Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, e vai até a Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. Mas, durante uma visita ao canteiro de obras no começo de maio, o governador disse que as todas obras serão concluídas apenas em março de 2018.

Na ocasião, o Governador afirmou desapropriações e questões ambientais foram superadas e que as obras aconteciam normalmente. “Esperamos entregar Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin no primeiro semestre de 2017. Depois mais seis estações no segundo semestre (...) e uma estação em 2018, que é a Estação de Campo Belo, que ali tem uma grande interferência”, disse Alckmin.

Em outras oportunidades, Alckmin citou como motivo da demora o fato de a obra ter ficado suspensa pela Justiça por 15 meses por uma decisão judicial que apontava indícios de corrupção na escolha da construtora. Em Outubro de 2010, reportagem do jornal “Folha de São Paulo” afirmava que conhecia os vencedores da licitação para a construção da linha antes dela ser concluída.

Fonte da Notícia & Imagem: G1-SP

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