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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Entenda como funciona o CBTC numa linha de Metrô

Composição J49 opera com CBTC na Linha 2-Verde
Você que acompanha nosso site deve já ter lido sobre o sistema de sinalização CBTC , sigla em inglês que traduzindo ao nosso português se refere a “Controle de Trens Baseado em Comunicação”. A nova funcionalidade vem sendo instalada mundo a fora, e atualmente esta presente em parte da Linha 2-verde, 4-Amarela e 15-Prata do Metrô de São Paulo, e esta em fase (longa) de implantação nas Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, e futuramente nas Linhas 5-lilás do Metrô e 8-Diamante, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM.

Nossa leitora “Ju” pediu maiores explicações no post “Linhas de Metrô de Nova York vão receber nova sinalização, o CBTC“, e aqui vamos nós:

Os sistema da a possibilidade de uma comunicação digital bilateral entre as composições e a infraestrutura de linha. As informações são trasmitidas em tempo real à central de controle e a cada trem. No sistema atual, a movimentações das composições é feita através de blocos. No CBTC, este movimento será feito virtualmente ou por meio de comunicação via frequência de rádio. O novo sistema além de aumentar a capacidade de transporte da linha, reforça a segurança.

Na explicação de Carlos Alberto de Freitas Timóteo, na revista Brasil Engenharia, o CBTC é tido como solução para automatizar a movimentação dos trens, e integra o sistema de comunicação onde há basicamente três redes: uma cabeada interligando todas as estações, pátio e centro de controle, uma rede de rádio comunicação wireless interligando trem e equipamentos de via (IEEE 802.11 g/a – 5.8 GHz) e uma rede Etehernet interligando os sistemas do trem.

No caso da implantação das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, o CBTC esta sendo implantado de forma a integrar outros sistemas como por exemplo, de transmissão digital,  monitoração eletrônica,  multimídia, controle de portas de plataforma e apoio à manutenção. Quando concluída, será possível que os trens operem sem condutores, no sistema driverless, o que não significa que de fato irá acontecer por envolver questões políticas.

No caso da manutenção, será permitido o monitoramento em tempo real de todos os equipamentos do sistema, como sistemas de frenagem, de tração, de portas e de alimentação elétrica, permitindo assim, que as principais causas de falhas que afetam o movimento do trem possam ser prontamente diagnosticadas.

Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Eduardo Ganança

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