Composição J49 opera com CBTC na Linha 2-Verde |
Você que acompanha nosso site deve já ter lido sobre o sistema de
sinalização CBTC , sigla em inglês
que traduzindo ao nosso português se refere a “Controle de Trens Baseado
em Comunicação”. A nova funcionalidade vem sendo instalada mundo a
fora, e atualmente esta presente em parte da Linha 2-verde, 4-Amarela e
15-Prata do Metrô de São Paulo, e esta em fase (longa) de implantação
nas Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, e futuramente nas Linhas 5-lilás do Metrô e 8-Diamante, 10-Turquesa e 11-Coral da CPTM.
Nossa leitora “Ju” pediu maiores explicações no post “Linhas de Metrô de Nova York vão receber nova sinalização, o CBTC“, e aqui vamos nós:
Os sistema da a possibilidade de uma comunicação digital bilateral
entre as composições e a infraestrutura de linha. As informações são
trasmitidas em tempo real à central de controle e a cada trem. No
sistema atual, a movimentações das composições é feita através de
blocos. No CBTC, este movimento será feito virtualmente ou por meio de
comunicação via frequência de rádio. O novo sistema além de aumentar a
capacidade de transporte da linha, reforça a segurança.
Na explicação de Carlos Alberto de Freitas Timóteo, na revista Brasil
Engenharia, o CBTC é tido como solução para automatizar a movimentação
dos trens, e integra o sistema de comunicação onde há basicamente três
redes: uma cabeada interligando todas as estações, pátio e centro de
controle, uma rede de rádio comunicação wireless interligando trem e
equipamentos de via (IEEE 802.11 g/a – 5.8 GHz) e uma rede Etehernet
interligando os sistemas do trem.
No caso da implantação das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, o
CBTC esta sendo implantado de forma a integrar outros sistemas como por
exemplo, de transmissão digital, monitoração eletrônica, multimídia,
controle de portas de plataforma e apoio à manutenção. Quando concluída,
será possível que os trens operem sem condutores, no sistema
driverless, o que não significa que de fato irá acontecer por
envolver questões políticas.
No caso da manutenção, será permitido o monitoramento em tempo real
de todos os equipamentos do sistema, como sistemas de frenagem, de
tração, de portas e de alimentação elétrica, permitindo assim, que as
principais causas de falhas que afetam o movimento do trem possam ser
prontamente diagnosticadas.
Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Eduardo Ganança
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