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| Composição K09 (modernizada) foi canibalizada antes de operar | 
 Funcionários do Metrô se reuniram com membros do Tribunal de Contas 
do Estado para esclarecimentos sobre trens parados em pátios da 
companhia. Nos últimos dias foi noticiado pela imprensa que os trens 
H59, I12, K09, K21 e L43 estariam servindo como uma espécie de 
almoxarifado de itens de reposição para outras composições em operação. A
 notícia partiu de funcionários da empresa que não quiseram se 
identificar.
Mas para o diretor de operações da companhia, Mário Fioratti Filho, o
 uso de componentes de trens que aguardam manutenção é pratica normal e 
usual, feita em sistemas de metrôs “no mundo todo”, e que a empresa utiliza das peças de trens parados, para não comprometer a operação de comboios em operação.
“Se temos falha de uma peça em um trem, que está na garantia, 
mando a peça para o fabricante e retiro uma outra de um trem que esteja 
esperando a vez para realização de testes. Assim não retiro o trem de 
circulação. Temos uma fila de trens e utilizamos sempre o último da 
fila”, completou Fioratti.
O diretor disse ainda que as novas composições vêm apenas com algumas
 peças sobressalentes, e que outras são repostas pela empresa que 
fabricou ou modernizou o trem, usando a garantia da composição. Após um 
tempo de operação, o estoque vai sendo composto, de acordo com a 
necessidade.
Sendo ou não comum a prática feita pelo Metrô, a notícia vem em 
tempos de debates acirrados por conta de crise política do país. As 
falas do diretor de operação foram noticias no site “Rede Brasil Atual“,
 que atribui de maneira negativa o fato ao Governo de Geraldo Alckmin, 
do PSDB, e uma possível redução de repasse da administração estadual à 
companhia. De qualquer forma, a operação não foi defasada já que os 
trens fazem parte da reserva técnica.
Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus 
Imagem de Samuel Tuzi

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