Foto da Assembleia realizada ontem com o Metrô e a CPTM |
Funcionários do Metrô e da CPTM decidiram que realizarão uma paralisação geral em São
Paulo dia 27/05/2015. A GREVE foi definida durante
assembleias realizadas nas sedes dos sindicatos dos trabalhadores das
duas empresas.
Apesar de já estar marcada, a paralisação pode ser suspensa
caso os governos estadual e municipal atendam às reivindicações dos
sindicatos. Na véspera do dia marcado para ela, terça-feira (26/05/2015),
ocorrerão novas assembleias para organizar as greves e definir se elas
realmente serão realizadas.
Entre as exigências do Sindicato dos Metroviários
estão aumento salarial real de 9,49%, reajuste nos vales-refeição e
alimentação, equiparação salarial, plano de carreira, plano de saúde aos
aposentados e reintegração dos profissionais demitidos em 2007 e 2014,
que somam 42. A organização, que promete engrossar os protestos contra o
ajuste fiscal marcados para 29/05/2015, também pede o "fim da
terceirização e da privatização no Estado e no País".
Já os três sindicatos ligados a funcionários da CPTM –
Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Sindicato dos Ferroviários da
Zona de Sorocabana e Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil –
exige reajuste salarial real acima dos 6,65% propostos pela empresa nas
negociações mais recentes. As organizações também exigem renovação no
Programa de PPR na mesma proporção
salarial. Os funcionários estão locados em todas as linhas da companhia
na Grande São Paulo.
Único dos sindicatos ligados à CPTM que ainda não declarou
greve, o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo se reúne hoje para definir se também irá aderir à paralisação.
Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos
lamentou a decisão dos profissionais, que classificou como "arbitrária".
"Embora a STM respeite o direito de greve, a paralisação do sistema
metroferroviário prejudicará mais de 7,5 milhões de usuários que
utilizam diariamente a rede de trilhos paulista para chegar ao trabalho,
à escola, ao médico, à rede hospitalar, entre outros inúmeros
compromissos assumidos", afirmou.
A empresa ainda se defendeu dizendo que o reajuste
oferecido aos funcionários da CPTM e do Metrô recentemente foi baseado
no IPC-Fipe, de acordo com a data-base de cada categoria. "A STM confia
na responsabilidade dos empregados para garantir a prestação de serviço
aos seus usuários", resume a nota.
Fonte da Notícia e imagem: Portal Ig
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