Funcionários do Metrô e da CPTM decidiram, em assembleia
realizada ontem, entrar em greve a partir da 0h de 27/05/2015.
Até lá, os sindicalistas esperam negociar com o Governo do
Estado e farão uma nova assembleia na terça-feira (26/05/2015) para confirmar a
paralisação.
Os funcionários do metrô reivindicam 9,49% de reajuste
salarial acima da inflação, além de uma reposição de 8,24%. Segundo o
sindicato, o metrô ofereceu 7,21% de aumento à categoria.
Entre as reivindicações, os metroviários também pedem que
os 38 funcionários demitidos durante uma greve no ano passado sejam
readmitidos pela empresa. Uma nova assembleia da categoria ocorrerá no
dia 26/05/2015, às vésperas da greve.
O último reajuste salarial dos metroviários, de 8,7%, ocorreu no mês de Junho de 2014.
Já os ferroviários reivindica reajuste da inflação (7,89%) e
mais 10% de aumento real. A CPTM, no entanto, oferece apenas o reajuste
de 6,65%. A categoria também terá outra assembleia, na terça (26/05/2015), para
discutir uma possível nova proposta da empresa.
As assembleias desta quarta aconteceram simultaneamente no
Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, responsável pelas linhas 7-Rubi e
10-Turquesa; no Sindicato Central do Brasil, responsável pelas linhas 11-Coral e 12-Safira; e
no Sindicato da Zona Sorocabana, responsável pelas linhas 8 e 9.
Além do reajuste salarial, a categoria reivindica também
pagamento de R$ 5.000 de PPR,
aumento do vale-alimentação de R$ 247,00 para R$ 400,00 e auxílio
materno-infantil de R$ 500.
Funcionários da CPTM decidem entrar em greve a partir da 0h de 27/05/2015
O último reajuste da categoria, que tem data-base em março,
aconteceu em maio do ano passado e foi de 7,5%. Na ocasião, o acordo
com os funcionário foi fechado no dia anterior ao marcado para iniciar a
greve da categoria.
Segundo a Secretaria Estadual de Transportes
Metropolitanos, 7,5 milhões de passageiros serão afetados pela greve. A
secretaria diz que ofereceu aos sindicatos o reajuste salarial baseado
na inflação no período, segundo o IPC-Fipe
Fonte da Notícia: Folha de São Paulo
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