O Tribunal de Contas do Estado questiona o Governo Estadual sobre as
obras do Monotrilho da Linha 17-Ouro,
em cerca de 60 pontos que deverá ser esclarecido pelo Metrô. Assinado
pelo Conselheiro Antônio Roque Citadini, o documento questiona a escolha
do modal, que deveria ter sido entregue em 2014.
“Os atos praticados na execução dos serviços descaracterizaram o
objeto (sistema de transporte por monotrilho), cujas características são
a rapidez da instalação, baixa quantidade de desapropriação e menor
interferência na rotina urbana”, diz o relator.
Uma das justificativas do Governo do Estado na escolha do modal,
quando foi anunciado as obras da Linha 17-Ouro, era a rapidez nas
construções, em comparação com outros sistemas.
Citadini fez duras criticas ao projeto em si, afirmando que o Metrô “embarcou em uma aventura”.
“Os elementos existentes no processo demonstram que o Metrô de São Paulo embarcou em uma aventura, quando decidiu
construir a Linha 17-Ouro“, afirma.
Outro ponto levantado é referente ao custo da obra, que na avaliação
do TCE saltou de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,17 bilhões, sem incluir as
estações.
O Metrô terá o prazo de 30 dias para encaminhar suas respostas ao TCE-SP. Em resposta ao jornal “O Estado de São Paulo“,
o Metrô disse que consórcios abandonaram as obras, causando paralisação
nas construções, e posteriormente tiveram contratos rescindidos.
O Metrô afirma também que as obras que estavam paralisadas em
quatro estações foram retomadas, e que em breve os trabalhos que dizem
respeito a trens e vias deverão ser retomados em breve. O Metrô diz
ainda que deve prestar todos esclarecimentos.
Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
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