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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Falha operacionais na Linha 2-Verde aumentam com a implantação do CBTC

O número de falhas na Linha 2-Verde aumentou em 2016, mesmo ano em que o Metrô concluiu a instalação de um sistema que deveria diminuir o intervalo entre os trens. Foram 10 falhas em 2016, mais que as 7 registradas em 2015 e as 5 de 2014. Os dados foram obtidos pelo SPTV por meio da Lei de Acesso à Informação e considera as falhas notáveis, quando atrasam a operação.
 
Em média, cada falha levou 23 minutos para ser resolvida.

A tecnologia chamada CBTC começou a ser instalada em 2008 e deveria ter sido concluída em 2011. Na Linha 2-Verde, a instalação acabou em Fevereiro de 2015. A situação é pior nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, que só terão o sistema de forma integral em 2021, segundo o Metrô.

O CTBC consiste em um sistema com antenas e transmissores dentro dos trens e nos túneis. Um computador controla toda a movimentação das composições. Na prática, isso poderia diminuir o intervalo entre as composições e também a superlotação.

O Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirma que é normal haver um período de maturação quando há a implantação de uma nova tecnologia. "Quando você faz uma modificação, você tem algum período de falha", diz.

A empresa contratada em 2008 para instalar o sistema foi a Alstom, que é investigada por suposta prática de cartel em licitações do Governo de São Paulo. O preço previsto para o serviço foi de R$ 780 milhões.

Fonte da Notícia: G1-SP

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