O número de falhas na Linha 2-Verde aumentou em 2016, mesmo ano em que o
Metrô concluiu a instalação de um sistema que deveria diminuir o
intervalo entre os trens. Foram 10 falhas em 2016, mais que as 7
registradas em 2015 e as 5 de 2014. Os dados foram obtidos pelo SPTV por
meio da Lei de Acesso à Informação e considera as falhas notáveis,
quando atrasam a operação.
Em média, cada falha levou 23 minutos para ser resolvida.
A tecnologia chamada CBTC
começou a ser instalada em 2008 e deveria ter sido concluída em 2011. Na
Linha 2-Verde, a instalação acabou em Fevereiro de 2015. A situação é pior nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, que só terão o sistema de forma integral em
2021, segundo o Metrô.
O CTBC consiste em um sistema com antenas e transmissores dentro dos
trens e nos túneis. Um computador controla toda a movimentação das
composições. Na prática, isso poderia diminuir o intervalo entre as
composições e também a superlotação.
O Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni,
afirma que é normal haver um período de maturação quando há a
implantação de uma nova tecnologia. "Quando você faz uma modificação,
você tem algum período de falha", diz.
A empresa contratada em 2008 para instalar o sistema foi a Alstom, que é
investigada por suposta prática de cartel em licitações do Governo de
São Paulo. O preço previsto para o serviço foi de R$ 780 milhões.
Fonte da Notícia: G1-SP
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