Obras do Monotrilho da Linha 15-Prata estão a passo de tartaruga |
Muito se comenta a reportagem da TV Globo
que mostrou os atrasos das obras do Metrô e dos trens, algumas
anunciadas a mais de uma década, como o caso da Linha 4-Amarela. A
edição contou com declarações antigas de Secretários de Estado, e a
realidade das obras inacabadas.
Chama a atenção a falta de profundidade em relação aos motivos do
atraso. O teor da apresentação é exibido de maneira simplista, como se
os projetos fossem anunciados apenas para angariar voto, como diz o
âncora do telejornal ao final do vídeo.
Os atrasos são do conhecimento de todos, mas cada caso merece uma
análise própria. Por exemplo, no caso da Linha 5-Lilás, as construções ficaram
paradas por conta de uma denuncia de cartel, que depois não se
confirmou. No caso do Monotrilho da Linha 15-Prata, entre os problemas, um
córrego foi descoberto ao longo do traçado.
Na verdade fica evidente que existem dois tipos de prazos: o técnico,
que contemplam projeções reais levando em consideração o orçamento, a
execução das obras, além dos entraves burocráticos como as obtenções de
licenças ambientais. Existe também o prazo político, explorado pelo
marketing político, não restrito apenas ao Governo do Estado, mas às
prefeituras e o Governo Federal, quase sempre imediatista que cruza as
promessas com redutos eleitorais e pesquisas de opinião.
Um bom exemplo disso é o da Linha 4-Amarela, onde o anúncio contemplava
toda sua extensão, mas a verba para a 2ª Fase que chega de fato a
bairro Vila Sônia só foi obtido no começo desta década.
Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus
Imagem de Felipe Macedo
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