O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo deu prazo de 30 dias para o
Metrô responder a questionamentos sobre os contratos e as obras da
Linha-17-Ouro.
No despacho publicado no Diário Oficial, o TCE
diz que falta clareza a respeito dos valores da contratação, já que o
Metrô informou em Junho de 2013 que a obra custaria R$ 3,175 bilhões
milhões. Quase três vezes mais que o previsto em 2010.
O conselheiro que assina o texto, Roque Citadini, lista 64 questões que
precisam ser esclarecidas pelo Metrô. Entre elas, o dinheiro gasto com a
reconstrução da ciclovia da Marginal Pinheiros.
Interditada para a obra do Monotrilho, teve que passar por uma reforma
em mais de sete quilômetros. O TCE apurou que o Metrô pagou R$ 1258 por
metro construído. Enquanto prefeituras como a de São Paulo e a de
Campinas efetuaram os mesmos serviços por R$ 200 o metro construído.
Histórico
Quando o Governo do Estado escolheu o monotrilho para transportar os passageiros na região do Aeroporto de Congonhas e do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, calculou que iria gastar menos do que para construir uma linha do Metrô.
O Monotrilho tem 8 km que inicialmente iriam custar R$ 1,3
bilhão. Se fosse Metrô, custaria R$ 4,5 bilhões, segundo cálculo do
próprio Metrô. Desde que o contrato foi assinado, em 2010, a obra vem
sofrendo atrasos e acréscimos nos valores. Esse é um dos questionamentos
do Tribunal de contas do estado.
O Metrô disse que acredita na viabilidade da obra. E que o valor atual
da obra da linha dezessete ouro é de dois bilhões e setecentos milhões
de reais.
"Todos os processos licitatórios, os contratos obedecem rigidamente às
leis, então nós vamos responder tudo aquilo que foi questionado", afirma
Paulo Sergio Meca, diretor de obras do Metrô.
Fonte da Notícia: G1-SP
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