O TCE fez uma série de questionamentos
ao Metrô de São Paulo sobre as obras do Monotrilho da Linha 17-Ouro, no que diz
respeito aos atrasos nas construções e até na escolha do modal.
Assinado pelo Conselheiro Antônio Roque Citadini, o documento questiona também a rapidez que obra deveria ter ocorrido. “Os
atos praticados na execução dos serviços descaracterizaram o objeto
(sistema de transporte por monotrilho), cujas características são a
rapidez da instalação, baixa quantidade de desapropriação e menor
interferência na rotina urbana”, diz o relator.
Em outro ponto, Citadini afirma que o Governo do Estado “entrou em uma aventura”. “Os
elementos existentes no processo demonstram que o Metrô de São Paulo embarcou em uma aventura, quando decidiu
construir a Linha 17-Ouro“, afirma.
O TCE questiona também o aumento nos valores de construção, que na
avaliação do TCE saltou de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,17 bilhões, sem
incluir as estações. A companhia terá o prazo de 30 dias para encaminhar
suas respostas.
Secretário rebate
Durante uma entrevista à Rádio CBN, o Secretário de Transportes
Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que o custo das oito
estações do Monotrilho não constava no contrato principal, e foi
licitado posteriormente. Segundo ele, as obras deverão ficar em torno de
R$ 300 milhões o quilômetro, o que é um “valor mais do que compatível internacionalmente com os monotrilho no mundo”, nas palavras do titular da pasta.
O titular da pasta afirma que o novo cronograma da conta de que o Monotrilho do Morumbi inicie a operação assistida em 2018, com previsão
de operação plena em 2019.
Em um tom mais duro, Pelissioni ainda criticou nas entrelinhas a forma com que a imprensa trata as obras. “Infelizmente as vezes os órgãos das imprensa tratam o metrô como a parte da crise toda”, diz o secretário referente a problemas enfrentados pelas construtoras com a operação Lava-Jato, da Polícia Federal.
Fonte da Notícia: Diário do Transporte
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