Interior de composição da Linha 4-Amarela |
O Metrô de São Paulo recebeu nesta quarta-feira (06/04/2016) dez propostas dos
consórcios interessados em executar as obras civis da 2ª Fase da
Linha 4-Amarela. As propostas passarão pela análise da comissão de
licitação do Metrô. A empresa espera definir o vencedor e publicar a
decisão no Diário Oficial ainda no 1º Semestre de 2016.
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo liberou no final de Março de 2016 a licitação da conclusão da Linha 4-Amarela. O certame
estava suspenso desde o dia 17/03/2016, após o tribunal receber manifestações
apontando possíveis erros no edital. A sessão de recebimento de abertura
das propostas chegou a ser suspensa. Nesta quarta, as manifestações
feitas por uma empresa e um advogado foram julgadas improcedentes
As obras da segunda fase da Linha 4-Amarela começaram em 2012 e os
contratos foram assinados no fim de 2011 com o consórcio Corsán-Corviam.
Em Julho de 2015 o Metrô rescindiu unilateralmente o acordo, pelo não
cumprimento por parte da construtora.
O serviço licitado agora compreende a continuidade das obras civis das
estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila
Sônia, além do terminal de ônibus anexo a esta última. O contrato a ser
assinado prevê os seguintes prazos para término dos trabalhos, após a
emissão da ordem de serviço: 12 meses para a estação
Higienópolis-Mackenzie; 15 meses para a estação Oscar Freire, 18 meses
para a estação São Paulo-Morumbi; e 36 meses para a Estação Terminal Vila Sônia.
Apresentaram propostas as seguintes empresas:
Salini Impregilo S.P.A. - R$ 1.076.595.699,48
Consorcio Linha 4-Amarela fase 2 (Construtora Norberto Odebrecht S.A. e
Odebrecht Engenharia e Construção Internacional S.A.) - R$
874.077.044,18
Consorcio Carioca/Ferrovial (Carioca Christiani-Nielse Engenharia S/A e Ferrovial Agroman S/A) - R$ 863.920.354,06
Construtora e Comércio Camargo Correa S.A. - R$ 1.009.469.498,47
Consórcio TC-Linha 4-Amarela (TIISA-Infraestrutura e Investimentos S/A e COMSA S/A) - R$ 858.734.546,73
Consórcio Ferreira Guedes-Acciona-L4 (Construtora Ferreira Guedes S.A. e Acciona Infraestructuras S.A.) - R$ 988.102.070,42
Composição da Linha 4-Amarela |
Consorcio Construcap-Copasa-Assignia Linha 4-Amarela Fase 2
(Construcap-CCPS Engenharia e Comércio S.A., Sociedad Anonima de Obras y
Servicios Copasa e Assignia Infraestructuras S.A.) - R$ 849.900.000,00
Construtora Queiroz Galvão S.A. - R$ 939.570.541,21
Consorcio Nova Linha 4 (Andrade Gutierrez Engenharia S.A. e Andrade Gutierrez Europa Africa e Asia S.A.) - R$ 933.755.480,81
Power Construction Corporation of China LTD - R$ 1.328.617.218,31
A linha opera agora com 9 km e 7 estações, de Luz a Butantã. Quando
completa, vai operar de Luz à Vila Sônia, com um total de 14 km, 11
estações e demanda diária de 981 mil pessoas.
As obras são orçadas em R$ 1,3 bilhão e têm financiamento do Banco Mundial.
A expectativa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos é entregar
as estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire em 2017, três anos
após a primeira estimativa feita pelo Metrô para a conclusão das obras:
2014. Já as estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia deverão ser
entregues em 2018.
Contrato rompido
O consórcio espanhol Isolux Corsán-Corviam era responsável por concluir a Linha 4-Amarela do Metrô, mas que teve o contrato quebrado pelo Metrô após as obras serem paralisadas. A rescisão do contrato foi anunciada pelo Governador Geraldo Alckmin em Fevereiro de 2015, mas ocorreu apenas em Julho.
O Metrô rompeu os contratos de forma unilateral, alegando que não foram atendidas cláusulas contratuais. Já o consórcio Isolux Corsán-Corvian disse que as empresas contratadas pelo Metrô atrasaram a entrega dos projetos e isso aumentou o prazo da obra em 50%. “A Isolux está segura de que cumpriu todas as suas obrigações e que a inviabilidade do contrato não pode ser atribuída a qualquer falha ou quebra de contrato por sua parte”, disse
.
O consórcio foi contratado em 2012 por R$ 1,8 bilhão para construir as Estações Terminal Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Oscar Freire e
Higienópolis-Mackenzie, além de um pátio de manobras e um terminal de
ônibus na Vila Sônia. Pouco do serviço contratado, porém, foi entregue.
A nova licitação prevê o pagamento de R$ 1,3 bilhão à empresa vencedora da licitação porque parte da obra, como as escavações das estações, já está concluída. O Metrô fez um levantamento do que está pronto e calculou o que era necessário para concluir a linha.
A nova licitação prevê o pagamento de R$ 1,3 bilhão à empresa vencedora da licitação porque parte da obra, como as escavações das estações, já está concluída. O Metrô fez um levantamento do que está pronto e calculou o que era necessário para concluir a linha.
Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem 1: Créditos Reservados ao Autor
Imagem 2: O Estado de São Paulo
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