O Monotrilho da linha 18 Bronze, chamado de monotrilho do ABC, se
tornou um grande ponto de interrogação entre os moradores da região por
dois aspectos: prazos para as obras e se realmente é o melhor meio de
transporte para a ligação entre São Bernardo do Campo e a Estação Tamanduateí, na capital paulista, passando por Santo André e
São Caetano do Sul.
Semana passada, o ministro das cidades,
Gilberto Kassab, esteve na Comissão Geral da Câmara dos Deputados para
explicar o andamento da liberação das verbas do PAC e também os projetos
da pasta.
A respeito do monotrilho do ABC, ele não informou a data para a liberação dos recursos
O Monotrilho do ABC deve custar R$ 4,2 bilhões e transportar 314 mil
passageiros por dia em 15,7 quilômetros de extensão, o que é considerado
por especialistas em mobilidade urbana muito dinheiro para pouca gente
atendida. O quilômetro do monotrilho do ABC deve custar R$ 267 milhões. O
quilômetro de um corredor de ônibus BRT, que pode atender à mesma
demanda, tem custo em torno de R$ 30 milhões. Para se ter uma ideia, o
corredor de ônibus entre Diadema e Brooklin, que nem se trata de BRT
atende a 340 mil pessoas por dia, de acordo com dados da EMTU e SPTrans,
na linha metropolitana e nos serviços municipais.
Metrô pesado, que atende a mais que o dobro do monotrilho, ou
corredores de ônibus que são mais baratos e podem se adaptar mais
facilmente ao crescimento da demanda. São estas soluções defendidas por
especialistas, como o professor de engenharia do Mackenzie, Luís Vicente
Figueiredo de Melo, em entrevista ao SPTV, da TV Globo.
Dos recursos previstos para o Monotrilho do ABC, R$ 1,276 bilhão
devem vir do governo do estado que busca empréstimo no BNDES, R$ 400
milhões pelo Orçamento Geral da União e PAC, R$ 1,861 bilhão do
Consórcio ABC Integrado da iniciativa privada e R$ 406 milhões são dos
cofres do estado de São Paulo para desapropriações.
Fonte da Notícia: Blog Ponto de Ônibus
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