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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Após rompimento de contrato, consórcio critica 'limitações gerenciais' do Metrô de São Paulo


Com o rompimento do contrato com a gestão do Governador Geraldo Alckmin, o consórcio Isolux Córsan-Corviam afirmou dia 30/07/2015 que o Metrô de São Paulo apresenta "limitações gerenciais" e que foi a empresa que pediu a rescisão do contrato e não o contrário.

O consórcio afirma que entregou há cerca de 15 dias uma carta em que solicitava a regulação dos aditivos e a entrega de projetos excecutivos. Segundo a empresa, a falta desses documentos inviabilizaria a continuidade das obras.

"Como não houve nenhuma manifestação do Metrô, reforçando as limitações gerenciais daquele órgão, a empresa tomou a decisão de pedir a rescisão do contrato e encaminhar a questão para um processo de arbitragem. Isto também significa que nenhuma multa foi aplicada", disse, em nota.

A empresa também afirma que já apresentou ao Metrô um "plano de desmobilização das obras e que lamenta que o desfecho tenha sido este, mas está convencida que a decisão tomada era a única possível".

Quebra de Acordo

O Governo de São Paulo rescindiu os contratos com o consórcio Isolux Córsan-Corviam para a construção das estações restantes da Linha 4-Amarela. Uma nova concorrência deve ser aberta nos próximos dias, afirma a gestão.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos diz que o rompimento do contrato se deve à falta de cumprimento dos prazos, abandono de obras, falta de pagamento das subcontratadas e violações de cláusulas contratuais.

Segundo a pasta, o consórcio foi notificado sobre a decisão unilateral essa semana e a multa pode chegar a R$ 23 milhões. A informação da suspensão do contrato foi antecipada pela TV Globo.

O consórcio, liderado por uma construtora espanhola, era responsável pelas obras da 2ª Fase da Linha 4-Amarela que prevê a construção de cinco estações: Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho (em operação), Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie.

Fazem parte do primeiro lote de obras as Estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire, além da construção do pátio e do terminal de ônibus da Vila Sônia. O valor era de R$ 173 milhões.

Já o segundo lote prevê a construção das Estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e um túnel e 1,5 km de trilhos em direção a Taboão da Serra, na Grande São Paulo. O valor total desse lote era de cerca de R$ 386 milhões. 

Fonte da Notícia: Folha de São Paulo

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