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terça-feira, 29 de abril de 2014

E quando o sistema de recargas de Bilhete Único do Metrô está indisponível?

No mundo moderno carregar dinheiro vivo é cada vez mais difícil. Tanto que os sistemas de transportes são dotados de validadores que autorizam a passagem através de smart card, que debita o valor da tarifa. Seguindo esta linha, é usual a recarga destes cartões por meio de pagamento em dinheiro eletrônico, ou seja, o famoso débito.

Agora o que acontece quando não se tem um centavo no bolso, e a maquina que recarrega o bilhete no débito esta indisponível? Foi o que aconteceu comigo nesta manhã de hoje: as maquinas de recarga do bilhete único na Estação Bresser-Mooca, da Linha 3-Vermelha estava todas indisponíveis.

A solução: Caminhar até uma agência do meu banco que fica próxima ao largo da Concórdia, cerca de 1,5 km de distancia, a pé.

O resultado: 40 minutos de atraso no trabalho por conta desta “gentileza” do Metrô.

Pesquisando na internet sobre esta situação, foi encontrada na coluna “Advogado de Defesa” do jornal da tarde a seguinte afirmação: “Estabelecimentos comerciais não podem exigir outra forma de pagamento dos clientes caso o sistema de cartão de débito e crédito esteja indisponível. Esse é o entendimento de especialistas e órgãos de defesa do consumidor” . Na mesma publicação, o texto diz que “o lojista só fica livre de qualquer prejuízo caso ele avise o cliente previamente de que o sistema está inoperante. Caso contrário, o cliente não é obrigado a pagar o produto ou serviço que adquiriu”, afirma Kássia Correa, advogada da Anucc.

Mas, no caso de hoje não havia sequer um recado dizendo que o sistema estava indisponível. Ou seja, mais uma vez fui lesado por simplesmente querer pagar minha passagem. E o que é pior. Esta não é a primeira vez que isso acontece. Meses atras tive este mesmo problema na Estação Sé

O que o Metrô diz

Procuramos o Metrô, que nos enviou uma nota dizendo que “realiza a concessão de espaço para a instalação de postos de venda do Bilhete Único em suas estações para empresas credenciadas pela SPTrans, responsável pela liberação de créditos eletrônicos para a comercialização”. A companhia diz ainda que reporta as falhas referente as demandas de queixas feitas pelos usuários, e caso não sejam cumpridos os índices de desempenho exigidos por contrato, essas empresas estão sujeitas a multas e até à rescisão de contrato.

No meu caso desta terça na Estação Bresser-Mooca, o Metrô afirma que informou a empresa o problema, esta que por sua vez informou que a falha foi normaliza às 11h00. O Metrô disse ainda em sua nota que em caso de necessidade ou esclarecimentos, as três empresas concessionárias possuem canais diretos de comunicação:

Rede Ponto Certo: 0800 770 8850
Perto: 0800 648 2040
Prodata: 3253 9420

Outra questão levantada pela companhia é que eventuais problemas no sistema do Bilhete Único, gerenciado pela SPTrans, ou por defeito no próprio cartão podem travar o processo.

Fonte da Notícia: Via Trólebus

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