No mundo moderno carregar dinheiro vivo é cada vez mais difícil.
Tanto que os sistemas de transportes são dotados de validadores que
autorizam a passagem através de smart card, que debita o valor da
tarifa. Seguindo esta linha, é usual a recarga destes cartões por meio
de pagamento em dinheiro eletrônico, ou seja, o famoso débito.
Agora o que acontece quando não se tem um centavo no bolso, e a
maquina que recarrega o bilhete no débito esta indisponível? Foi o que
aconteceu comigo nesta manhã de hoje: as maquinas de recarga
do bilhete único na Estação Bresser-Mooca, da Linha 3-Vermelha estava
todas indisponíveis.
A solução: Caminhar até uma agência do meu banco que fica próxima ao largo da Concórdia, cerca de 1,5 km de distancia, a pé.
O resultado: 40 minutos de atraso no trabalho por conta desta “gentileza” do Metrô.
Pesquisando na internet sobre esta situação, foi encontrada na coluna “Advogado de Defesa” do jornal da tarde a seguinte afirmação: “Estabelecimentos
comerciais não podem exigir outra forma de pagamento dos clientes caso o
sistema de cartão de débito e crédito esteja indisponível. Esse é o
entendimento de especialistas e órgãos de defesa do consumidor” . Na mesma publicação, o texto diz que “o
lojista só fica livre de qualquer prejuízo caso ele avise o cliente
previamente de que o sistema está inoperante. Caso contrário, o cliente
não é obrigado a pagar o produto ou serviço que adquiriu”, afirma Kássia Correa, advogada da Anucc.
Mas, no caso de hoje não havia sequer um recado dizendo que o sistema
estava indisponível. Ou seja, mais uma vez fui lesado por simplesmente
querer pagar minha passagem. E o que é pior. Esta não é a primeira vez
que isso acontece. Meses atras tive este mesmo problema na Estação Sé
O que o Metrô diz
Procuramos o Metrô, que nos enviou uma nota dizendo que “realiza a
concessão de espaço para a instalação de postos de venda do Bilhete
Único em suas estações para empresas credenciadas pela SPTrans,
responsável pela liberação de créditos eletrônicos para a
comercialização”. A companhia diz ainda que reporta as falhas
referente as demandas de queixas feitas pelos usuários, e caso não sejam
cumpridos os índices de desempenho exigidos por contrato, essas
empresas estão sujeitas a multas e até à rescisão de contrato.
No meu caso desta terça na Estação Bresser-Mooca, o Metrô afirma que
informou a empresa o problema, esta que por sua vez informou que a falha
foi normaliza às 11h00. O Metrô disse ainda em sua nota que em caso de
necessidade ou esclarecimentos, as três empresas concessionárias possuem
canais diretos de comunicação:
Rede Ponto Certo: 0800 770 8850
Perto: 0800 648 2040
Prodata: 3253 9420
Perto: 0800 648 2040
Prodata: 3253 9420
Outra questão levantada pela companhia é que eventuais problemas no
sistema do Bilhete Único, gerenciado pela SPTrans, ou por defeito no
próprio cartão podem travar o processo.
Fonte da Notícia: Via Trólebus
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