Os metroviários adiaram a paralisação e decidiram continuar
a negociação com o Metrô. Já os funcionários da CPTM aceitaram proposta
da empresa e desistiram definitivamente de GREVE.
Nos dois casos, as decisões se deram em assembleia na noite de hoje (23/05/2016).
Os metroviários aceitaram sugestão do TRT, dada em audiência de conciliação, segundo a qual
uma nova reunião ocorrerá na outra terça (31/05/2016).
A categoria pede reajuste 10,82% (referente à inflação), mais 6,59% de aumento real. O Metrô propõe aumento de 7,5% no salário.
Na reunião de conciliação, o TRT propôs 10,03%, o que
recompõe a inflação pelo índice Fipe. Tanto metroviários quanto o Metrô
rejeitaram a proposta.
GREVE DIA 01/06/2016
Na assembleia, ficou decidido que, se não chegarem a um
acordo na próxima semana, os metroviários FARÃO GREVE DIA 01/06/2016, na outra quarta-feira.
"Se não tiver acordo dia 31/05/2016, na
quarta-feira a cidade de São Paulo pode parar", disse Altino Junior,
presidente do sindicato.
"Vamos esgotar as negociações. Esgotou e não deu em nada? Vamos para a greve", afirmou.
O TRT havia estabelecido, em liminar, que 80% do efetivo do
Metrô trabalhasse em caso de paralisação amanhã (24/05/2016), sob pena de
multa. Decisões do tipo não necessariamente impediram a categoria de
fazer greve.
CPTM
No caso da CPTM, houve uma reviravolta em relação ao começo
do dia. Também em audiência no TRT, a empresa voltou atrás de proposta
feita inicialmente, de 10,44%, e acenou com 7,5%.
Antes da assembleia, porém, a CPTM tornou a propor 10,44%, aceito pelos sindicatos que representam a categoria.
Fonte da Notícia e Imagem: Diário da CPTM
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