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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Empresas desistem de participar do PPP da Linha 18-Bronze

Das 12 empresas que estavam interessadas, no ano passado, em participar da PPP da Linha 18-Bronze, apenas 4 ainda continuam interessadas. Tudo leva a crer que a licitação será um fiasco.

Em fevereiro do ano passado, quando o Estado abriu chamamento público para investidores dispostos a financiar a obra (em troca da concessão da operação), o dólar custava 32% menos do que hoje. O PIB vinha apresentando crescimento mais forte e a inflação estava mais controlada.

Hoje, além de mudança nesse cenário, há ainda a incerteza política. O Metrô tinha o trunfo de não precisar de subsídios do Estado. A venda de passagens arrecadava recursos suficientes para custear toda a operação. Agora, com a decisão política de congelar o aumento – e atender à necessidade popular de tarifas mais baratas -, o Estado terá de gastar recursos do orçamento para manter os trens em operação. A Linha 18 deve custar R$ 3,5 bilhões. O governo precisa de um parceiro que aceite arcar com cerca de 50% do valor.

O secretário dos transportes, Jurandir Fernandes, disse que sabe que o cenário está diferente. Mas afirmou que “há muito investimento por fazer e os recursos estão vindo”. Já o Governador Alckmin afirmou acreditar que manterá o interesse da iniciativa privada. “Acho que as manifestações até ajudam, porque reforçam a prioridade” no transporte.
Para analistas, a partir de agora será muito difícil conseguirem aumentar as passagens e isto também afugenta investidores.

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Das 12 empresas que estavam interessadas, no ano passado, em participar da PPP da linha 18-bronze, apenas 4 ainda continuam interessadas. Tudo leva a crer que a licitação será um fiasco.
Em fevereiro do ano passado, quando o Estado abriu chamamento público para investidores dispostos a financiar a obra (em troca da concessão da operação), o dólar custava 32% menos do que hoje. O PIB vinha apresentando crescimento mais forte e a inflação estava mais controlada.
Hoje, além de mudança nesse cenário, há ainda a incerteza política. O Metrô tinha o trunfo de não precisar de subsídios do Estado. A venda de passagens arrecadava recursos suficientes para custear toda a operação. Agora, com a decisão política de congelar o aumento – e atender à necessidade popular de tarifas mais baratas -, o Estado terá de gastar recursos do orçamento para manter os trens em operação. A Linha 18 deve custar R$ 3,5 bilhões. O governo precisa de um parceiro que aceite arcar com cerca de 50% do valor.
O secretário dos transportes, Jurandir Fernandes, disse que sabe que o cenário está diferente. Mas afirmou que “há muito investimento por fazer e os recursos estão vindo”. Já o governador Alckmin afirmou acreditar que manterá o interesse da iniciativa privada. “Acho que as manifestações até ajudam, porque reforçam a prioridade” no transporte.
Para analistas, a partir de agora será muito dificil conseguirem aumentar as passagens e isto também afugenta investidores.
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