A Polícia Civil prendeu na noite do dia 20/09/2016, um morador de rua de 62 anos, suspeito de usar uma seringa para ferir pessoas em estações do Metrô de São Paulo. De acordo com as investigações, o homem pode estar envolvido em um total de 26 ataques. Ele foi reconhecido por vítimas de agressões cometidas nas Estações Sé e Paraíso
O morador de rua foi detido na Estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, ao tentar embarcar em uma das composições por volta das 19 horas de 20/09/2016. "Nós tínhamos o retrato falado dele e as equipes que estavam trabalhando na plataforma o identificaram. Ele é a cara do retrato falado", afirma o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Decade.
Os policiais apreenderam seringas com o homem, que foi encaminhado para delegacia. O suspeito teria confessado os crimes, mas os agentes perceberam que o relato não tinha consistência. "Ele começava a falar, depois desconversava", diz Nico Gonçalves. "Ele falou que era uma brincadeira para assustar as pessoas." Para os investigadores, o homem tem problemas mentais, motivo pelo qual foi pedida internação do suspeito - e não a prisão.
Ataques:
O ataque na Estação Paraíso, da Linha 1-Azul, aconteceu no dia 18/08/2016. A vítima, uma estudante de 18 anos, afirmou que o homem se posicionou entre ela e a mãe, na escada rolante. "Na hora, não senti absolutamente nada. Na escada rolante seguinte, comecei a sentir um incômodo", relatou na época. O caso ocorreu às 6h30.
"Não veio nada na minha cabeça de que poderia ter sido isso, mas quando cheguei à aula, fui ao banheiro e vi que tinha uma marca", disse a jovem. Por estar atrás do suspeito na escada rolante, a mãe da estudante identificou um homem branco e barrigudo, com cerca de 1,60m, cabelo bagunçado e grisalho.
O retrato falado foi divulgado pela Secretaria da Segurança Pública. Além dele, outro suspeito de um ataque na Estação Tamanduateí, da Linha 2-Verde, também teve o retrato falado divulgado.
Em Junho de 2016, uma médica peruana foi perfurada pelas costas, na Avenida Paulista, no centro. Um suspeito foi preso cerca de um mês depois.
Fonte da notícia: UOL
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