O consórcio Move São Paulo anunciou no dia 05/09/2016 a suspensão das atividades de construção da Linha 6-Laranja do Metrô. Segundo as empresas envolvidas, a suspensão se deve às "dificuldades vivenciadas na contratação do financiamento de longo prazo, condição indispensável à continuidade do projeto". Prometida para ser entregue em 2020, a obra está prevista pelo governo para ser entregue em 2021.
A Linha 6-Larajna vai ligar a Região Noroeste de São Paulo ao Centro da cidade. "A decisão resguarda o interesse público na medida em que mitiga danos à viabilidade do empreendimento e preserva as atividades já executadas, com investimentos da ordem de R$ 2,7 bilhões", argumenta o consórcio.
O consórcio negocia junto ao BNDES e ao Governo do Estado de São Paulo alternativas para o reequilíbrio da parceria público privada de implantação da Linha 6-Laranja de Metrô.
Ainda segundo a empresa, o processo de desapropriação será mantido durante o período de suspensão.
O Governo do Estado de São Paulo disse que já investiu R$ 1,6 bilhão na obra, que não deve nada ao contrato e que vai tomar as medidas cabíveis contra a concessionária.
Sobre a Linha 6-Laranja
A Linha 6-Laranja vai ligar o bairro da Brasilândia, na Zona Norte, até a Estação São Joaquim, da Linha 1-Azul, no Centro da capital paulista. Mais de 600 mil passageiros devem circular pela linha diariamente. A obra da linha teve início em Abril de 2015.
O trajeto terá 15,9 km incluindo pátios e 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba - Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica - Pacaembu, Higienópolis - Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim. O governo projeta que 29 trens irão atuar ao longo do percurso. Ela fará conexão com outras linhas da CPTM e do Metrô, com a Linha 4-Amarela.
O percurso entre Brasilândia e São Joaquim, que hoje é feito em 90 minutos, passará a ser feito em 23 minutos.
O investimento previsto para a linha é de R$ 9,69 bilhões - metade disso sairá dos cofres do estado e a outra metade pelo consórcio que venceu a licitação.
Fonte da notícia: G1-SP
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