Duas mulheres relataram terem sofrido ataques com agulhas no Metrô de São Paulo dia 05/08/2016, na Estação Penha, na Zona Leste, e na Estação Sé, na região central. A policia prendeu dia 31/07/2016 um homem acusado de atacar jovens com seringa na região central e oeste da cidade.
Uma das vítimas, de 35 anos, que não foi identifcada pelos policiais,
disse ter sido surpreendida com uma agulhada na região da lombar
enquanto desembarcava na Penha por volta das 19h30. Segundo o boletim de
ocorrência, ela foi atacada enquanto andava pelo túnel de acesso à Avenida Radial Leste. Mais cedo no mesmo dia, a auxiliar de limpeza
Lucimar Lopes, de 42 anos, sofreu ataque parecido na Sé, na plataforma
de embarque para a Linha 1-Azul, perto do meio-dia. Nos dois casos, as
composições estavam cheias e as vítimas não conseguiram identificar os
agressores.
Ao se assustar com a picada, a vítima atacada na Penha disse que olhou
para o lado e viu uma mulher com "um sorriso de deboche", mas não soube
dizer aos policiais se ela havia de fato deferido o golpe. A mulher
sacou o celular, fez duas fotos da suposta agressora e acionou a
segurança do Metrô. A acusada foi chamada para prestar esclarecimentos,
mas negou a versão, segundo o delegado titular da 6ª Delegacia de
Polícia do Metropolitano (Delpom), Fernando Azevedo. A vítima será
chamada para prestar novo depoimento nas próximas semanas.
A auxiliar de limpeza lembra do momento em que sentiu uma forte picada
abaixo da coxa da sua perna esquerda enquanto pegava baldeação para a Linha 1-Azul, na Estação Sé. "Eu coloquei a mão no lugar e senti arder. Não
consegui identificar o que foi e nem quem fez", disse à Veja São Paulo
na 6ª Delpom na tarde de 09/08/2016 ao registrar o boletim de
ocorrência.
O delegado Azevedo disse que solicitou as imagens das câmeras de
segurança ao metrô e o exame de corpo de delito da vítima da Penha, mas
descartou relação com os outros ataques. "Nenhuma delas falou ter visto
uma seringa", diz. O homem preso na semana passada tinha uma seringa no
bolso quando os policiais o abordaram na região da avenida Paulista,
onde a maioria dos casos pelos quais é acusado foi registrado. Foram
mostradas fotos do acusado às mulheres, mas elas não o reconheceram,
segundo a polícia. A ligação entre os casos não está descartada.
As duas mulheres foram submetidas a tratamentos com coquetéis de
remédios, entre ele, anti-retrovirais. "Fiquei em choque. Como eu
trabalho em um posto de saúde, me encaminharam a um médico, fiz exames
de sangue e estou tomando remédios", disse Lucimar.
Fonte da Notícia: Veja São Paulo
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