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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Presidente Michel Temer irá reavaliar paralisação das obras da Linha 18-Bronze

O Presidente da República, Michel Temer, e o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se comprometeram a reanalisar a decisão do Governo da ex-presidente Dilma Rousseff sobre a Linha 18-Bronze, que ligará o Grande ABC ao sistema de Metrô da Capital. No fim de 2015, a Cofiex, do Ministério do Planejamento, rejeitou pedido de autorização do governo do Estado para captação de recursos estrangeiros para início das desapropriações, o que travou o começo das obras.

A sinalização de Temer e Meirelles foi feita ontem ao deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo), que participou de encontro com a cúpula do governo. O chefe interino da Nação recebeu cerca de 200 empresários no Palácio do Planalto para debater os rumos econômicos do País e Morando, como vice-presidente da Apas, esteve presente. Depois da agenda, Temer, Meirelles e ministros almoçaram com alguns convidados – entre eles o tucano de São Bernardo.

“Relatei sobre as travas da Linha 18-Bronze, obra vital para o Grande ABC. O Meirelles prometeu analisar o caso, pediu para que eu detalhasse os problemas por e-mail e que ele iria ver o que seria possível fazer. Falei para eles que a Linha 18-Bronze vai ao encontro do planejamento do novo governo, de retomada de crescimento por meio de investimentos”, afirmou Morando.

Em reunião da Cofiex do dia 15/12/2015, o Governo do Estado de São Paulo foi impedido de contratação de empréstimo internacional US$ 182,7 milhões (R$ 637 milhões) sob a justificativa de falta de comprovação de capacidade financeira de pagamento. Essa verba seria utilizada para desapropriações. A gestão estadual apontou que, sem o dinheiro para as desapropriações, é impossível iniciar as intervenções.

A Linha 18-Bronze, com 15,7 km de extensão e previsão é transportar 314 mil passageiros por dia, tem custo estimado R$ 4,26 bilhões no total, sendo R$ 1,92 bilhão responsabilidade do poder público (repartido entre Estado e União) e R$ 1,92 bilhão da iniciativa privada, além de desapropriações. Passará por Santo André, São Bernardo e São Caetano. Com contrato assinado em 2014, o plano inicial era começar as operações em 2017. Não há mais prazo de entrega.

Fonte da Notícia: Revista Ferroviária

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