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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Linha 6-Laranja será inaugurada com um ano de atraso por causa do Governo Federal

Prometida para ser entregue em 2020, a Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo ficará pronta com um ano de atraso.
"Ela [linha] será entregue o mais rápido possível. Agora, nós começamos praticamente no ano passado. Geralmente são seis anos de obra. Se começou em 2015 [será entregue em] 2021", afirmou o Governador Geraldo Alckmin durante início das obras da Estação João Paulo I.
O Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, responsabilizou o Governo Federal pelo atraso.
"Nós tivemos por conta de um ano de atraso no recebimento do financiamento federal, da Caixa Econômica Federal, um pequeno atraso no pagamento das desapropriações", afirmou. Ele ressaltou que a concessionária Move tem interesse em entregar ainda em 2020, mas a data oficial de entrega e operação da linha ficou para o início de 2021.
A linha vai ligar o bairro da Brasilândia, na Zona Norte, até a Estação São Joaquim, da Linha 1-Azul, no Centro de São Paulo. Mais de 600 mil passageiros devem circular pela linha diariamente. A obra da linha teve início em Abril de 2015.
Polêmica
 
Em 2011, o projeto da Linha foi alvo de polêmica após alguns moradores de Higienópolis se posicionarem contra a localização da Estação Angélica. Uma das moradoras chegou a dizer que a estação traria "gente diferenciada" para o bairro

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Trajeto
 
O trajeto terá 15,9 km incluindo pátios e 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba - Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica - Pacaembu, Higienópolis - Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim. O governo projeta que 29 trens irão atuar ao longo do percurso. Ela fará conexão com outras linhas da CPTM e do Metrô, com a Linha 4-Amarela.
O percurso entre Brasilândia e São Joaquim, que hoje é feito em 90 minutos, passará a ser feito em 23 minutos.
O investimento previsto para a linha é de R$ 9,69 bilhões - metade disso sairá dos cofres do estado e a outra metade pelo consórcio que venceu a licitação.
Fonte da Notícia: G1-SP

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