Greve do Metrô em 2006 |
Os metroviários de São Paulo, que ameaçaram promover uma nova Greve semana passada, obtiveram reajuste acima da inflação em nove dos
últimos dez anos. O ano de 2010 foi a única exceção, quando os
trabalhadores do Metrô conseguiram somente a reposição do índice
inflacionário. É o que mostra levantamento feito pela Folha durante mais
uma negociação salarial entre a empresa e representantes da categoria,
que terão nova audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho
na tarde de 31/05/2016.
A primeira tentativa de acordo perante a Justiça, na semana passada, não foi bem-sucedida. O Metrô ofereceu 7,5% de reajuste nos salários, abaixo da inflação do período, enquanto os trabalhadores pediam 10,82% de recomposição, acrescido de 6,59% de aumento real. O piso salarial da categoria é de R$ 1.891,25. Dia 30/05/2016, o Metrô elevou sua proposta e ofereceu o reajuste da inflação segundo o IPC-Fipe, de 10,03%, parcelado em duas vezes, extensivo a todos os benefícios. "Com isso, a empresa espera chegar a um acordo com o Sindicato dos Metroviários que evite prejuízos aos milhões de usuários do sistema e à população de São Paulo", diz a empresa.
Representantes dos trabalhadores, contudo, já indicaram que a proposta não é suficiente. Caso o impasse continue, a paralisação de 24 horas começa a 0h de quarta. Nos últimos dez anos, os funcionários do Metrô promoveram cinco greves que levaram a cidade a suspender o rodízio de veículos: em agosto de 2006, em Junho e Agosto de 2007, em Maio de 2012 e em Junho de 2014 –uma semana antes da abertura da Copa do Mundo em São Paulo.
Em todas essas paralisações, os metroviários conseguiram obter mais do que a reposição da inflação medida pelo IPC/Fipe. Em nota, o Metrô diz que "sempre empenhou todos os esforços para atender da melhor maneira possível aos pleitos de seus funcionários". A empresa afirma que, neste ano, "continua buscando a melhor alternativa econômica que, ao mesmo tempo, atenda aos trabalhadores e seja suportada pela companhia para não comprometer seu equilíbrio financeiro".
A primeira tentativa de acordo perante a Justiça, na semana passada, não foi bem-sucedida. O Metrô ofereceu 7,5% de reajuste nos salários, abaixo da inflação do período, enquanto os trabalhadores pediam 10,82% de recomposição, acrescido de 6,59% de aumento real. O piso salarial da categoria é de R$ 1.891,25. Dia 30/05/2016, o Metrô elevou sua proposta e ofereceu o reajuste da inflação segundo o IPC-Fipe, de 10,03%, parcelado em duas vezes, extensivo a todos os benefícios. "Com isso, a empresa espera chegar a um acordo com o Sindicato dos Metroviários que evite prejuízos aos milhões de usuários do sistema e à população de São Paulo", diz a empresa.
Representantes dos trabalhadores, contudo, já indicaram que a proposta não é suficiente. Caso o impasse continue, a paralisação de 24 horas começa a 0h de quarta. Nos últimos dez anos, os funcionários do Metrô promoveram cinco greves que levaram a cidade a suspender o rodízio de veículos: em agosto de 2006, em Junho e Agosto de 2007, em Maio de 2012 e em Junho de 2014 –uma semana antes da abertura da Copa do Mundo em São Paulo.
Em todas essas paralisações, os metroviários conseguiram obter mais do que a reposição da inflação medida pelo IPC/Fipe. Em nota, o Metrô diz que "sempre empenhou todos os esforços para atender da melhor maneira possível aos pleitos de seus funcionários". A empresa afirma que, neste ano, "continua buscando a melhor alternativa econômica que, ao mesmo tempo, atenda aos trabalhadores e seja suportada pela companhia para não comprometer seu equilíbrio financeiro".
Fonte da Notícia e Imagem: Folha de São Paulo
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