No último dia 17/05/2016, quando ocorreu a terceira reunião de negociação da campanha salarial 2016, a direção do Metrô emitiu comunicado que reforça a postura anti-sindical que a empresa vem tendo nos últimos anos. Tenta proibir de maneira autoritária as medidas de mobilização históricas como a realização de setoriais da manutenção, a retirada de uniformes dos trabalhadores da estação e trens, e a realização de manifestações nas estações. Na mesma linha de intransigência, empresa rompeu temporariamente a negociação quando os demitidos políticos da greve de 2014 exigiram o cumprimento das duas decisões judiciais favoráveis a readmissão na reunião de negociação.
Na última assembleia da categoria, organizada no dia 10/05/2016 na sede do Sindicato dos Metroviários, foi deliberada a realização de setoriais (reuniões de base) da manutenção do lado de fora dos pátios de Jabaquara e Itaquera para permitir a participação dos demitidos políticos da Greve de 2014, que hoje são impossibilitados de entrarem nos pátios. A readmissão imediata se mantêm como um dos eixos da pauta de reivindicações, exigência que ganha ainda mais força depois que a decisão na justiça em 2ª Instância reafirmou a ilegalidade da justa causa, mas ainda mantém os demitidos fora do local de trabalho.
A direção da empresa, que é controlada a duas décadas pelos tucanos do PSDB e trabalha para privatizar o Metrô de São Paulo, aumenta a cada dia os ataques ao direito de greve e a postura anti-sindical. Além de manter as demissões ilegais, tenta agora intimidar os metroviários na campanha salarial para que não realizem as setoriais para organizar a mobilização da categoria.
Fonte da Notícia e Imagem: Esquerda Diário
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