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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Metrô vai rescindir contrato com empresa de limpeza

Estação da Linha 1-Azul suja após Greve dos funcionários de limpeza
O Metrô informou hoje (12/02/2016) que vai romper o contrato com a empresa terceirizada responsável pela limpeza dos banheiros públicos das estações da Linha 1-Azul. A informação é do SPTV.

O Metrô quer rescindir contrato com a Higilimp Limpeza Ambiental Ltda. porque ela não está cumprindo o que firmou nos contratos. Os sanitários da estação estão fechados desde que funcionários da empresa entraram em greve em janeiro. Eles reclamam de salários atrasados. De acordo com a reportagem, a empresa Higilimp não foi encontrada para comentar o assunto.

O Governador Geraldo Alckmin também comentou o descumprimento do contrato. “Empresa ganha concorrência, pregão eletrônico e tem que cumprir o contrato. Se a empresa abandona ela vai sofrer todas as punições, ser proibida de participar de licitação, ser multada, ser condenada. O Metrô já está verificando as demais empresas que trabalhampra ele para suprirem provisoriamente até a nova licitação ", disse o governador na manhã de ontem (11/02/2016) em evento em São Paulo.

Segundo o SPTV, o Metrô vai entrar em contato com a segunda empresa vencedora da licitação para saber se ela poderá assumir o serviço de limpeza por meio de contrato. A empresa tem até esta sexta-feira para se posicionar.

No caso de eventual negativa dessa empresa, o Metrô deverá deslocar funcionários das Linhas 2 e 3 para limpar temporariamente os banheiros. Até que se faça uma nova licitação para encontrar uma empresa que assuma o trabalho.

Enquanto isso, sem funcionários para limpar os banheiros, eles ficam fechados com avisos de que a situação é temporária. Quem sofre são os usuários, que não podem usá-los.

Na internet, a Higilimp lista entre seus principais clientes, órgãos públicos estaduais, como o Metrô, a USP, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), o Centro Médico da Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros. Ela também presta serviço para a Prefeitura de São Paulo.

A equipe de reportagem visitou alguns dos locais atendidos pela Higilimp. No Cemitério Municipal de Perus, os banheiros estavam em ordem. Mas na Assembleia Legislativa, os banheiros estavam com papéis no chão
.
Se o Metrô romper o contrato com a Higilimp, será o quinto contrato entre o estado e empresas privadas rompido nos últimos meses. Todos ligados ao Metrô.

O primeiro contrato rompido foi com o consórcio Isolux Corsam Corviam, que era responsável por fazer as quatro estações da Linha Amarela que faltam.

Depois foi rompido contrato com a Rede Hora Certa, empresa responsável pelas máquinas de recarga do bilhete único nas estações.

Em Janeiro de 2016, o Estado quebrou dois contratos com o consórcio Andrade Gutierrez - CR Almeida, responsável por fazer boa parte da Linha 17-Ouro do Monotrilho.

Nesta tarde, o presidente do Metrô, Paulo Menezes Figueiredo, falou que não sabe porque essas empresas não honraram o contrato com o governo.

“O estado, via Metrô, que é o responsável pela obra, aplicou as multas, rescindiu os contratos”, disse Figueiredo. “Acredito que há uma situação do mercado, as empresas estão sem crédito, na questão do Metrô, os pagamentos estão sendo feitos em dia. Eu não poderia te dizer aqui o por que isso esta acontecendo.”

Fonte da Notícia: G1-SP 
Imagem: Diário de SP

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