Quem passou 2015 espremido nos vagões do Metrô e da CPTM nos
horários de pico deve se preparar para mais um ano de aperto.
Especialistas ouvidos pelo UOL defendem que a lotação só poderá ser
reduzida com a expansão da rede, mas o aumento da malha só deve ser
retomado em 2017.
Números obtidos por meio da Lei de Acesso à
Informação mostram que, no primeiro semestre de 2015, duas das quatro
linhas operadas pelo Metrô de São Paulo
(a Linha 4-Amarela é de responsabilidade privada) e cinco das sete
linhas da CPTM tinham lotação superior a 6 passageiros por metro
quadrado, ocupação máxima recomendada por especialistas em horários de
pico.
"Seis passageiros por metro quadrado é o padrão
internacional para lotação máxima em vagões de metro nas horas-pico. O
critério foi adotado considerando a projeção vertical (de topo) de um
ser humano e visa garantir um espaço confortável entre os passageiros. A
norma técnica brasileira para fabricação de veículos de características
urbanas para transporte de passageiros especifica 6 passageiros/m²",
explica Jaime Waisman, doutor em Engenharia de Transportes pela USP.
A linha mais cheia do sistema é o Expresso Leste da Linha 11-Coral da
CPTM, com média de 8,1 passageiros/m² no pico da tarde. No Metrô, a
lotação é liderada pela 3-Vermelha, com 7,4 passageiros/m², em média,
nos horários de pico
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