Imagem de assembleia dos metroviários realizada ontem |
Os funcionários do Metrô de São Paulo aceitaram na noite de ontem (01/06/2015) a proposta de reajuste salarial oferecida pela
empresa e desistiram da greve que poderia começar hoje (02/06/2015).
Em assembleia da categoria no Sindicato dos Metroviários foi decidido
entrar em acordo com a companhia e encerrar a negociação salarial e o
estado de GREVE (quando os funcionários informam à Justiça e à empresa
da possibilidade de paralisação).
Um acordo parcial havia sido fechado à tarde no núcleo de conciliação do
TRT da 2ª Região. Na reunião, o
Metrô aumentou a proposta de reajuste salarial feita aos metroviários:
na semana passada havia oferecido 7,21%, hoje chegou aos 8,29%.
O índice inclui a inflação acumulada desde o último reajuste –7,21%
segundo a Fipe– mais 1,08% de aumento real. O Metrô também ofereceu
reajuste de 10% nos benefícios vale-refeição e vale-alimentação.
No início da negociação, os metroviários pediam aumento de 18,64% nos
salários e de 10,08% nos benefícios. Altino de Melo Prazeres Júnior,
presidente do sindicato, disse que a proposta final ficou "longe da
ideal", mas considerou que houve avanço na negociação.
Também fez parte do acordo uma alteração nos critérios de pagamento do
PPR. Inicialmente o Metrô
pretendia incluir no cálculo um índice de cumprimento de metas, que na
prática poderia reduzir os pagamentos.
Os funcionários foram contra e, após negociação, ficou definido que as
metas serão incluídas apenas em parte do pagamento do PPR. Por sugestão
da desembargadora Ivani Bramante, a empresa também se comprometeu a
rever as metas, em conjunto com os funcionários, para aplicação a partir
de 2016.
O último reajuste salarial dos metroviários foi de 8,7% e ocorreu em junho do ano passado. Na ocasião, a categoria ficou cinco dias em greve depois que tentativas de negociação fracassaram, e o reajuste precisou ser definido pela Justiça.
O Metrô tem cerca de 9.600 funcionários, e dois terços deles são
responsáveis diretos pela operação. O piso da categoria hoje é de R$
1.606,69.
Fonte da Notícia & Imagem: Folha de São Paulo
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