Em reunião com a Secretaria de Segurança Pública na
semana passada, o Metrô pediu que os casos de assédio sexual passem a
ser registrados na Delegacia da Mulher, e não mais na Delpom.
A ideia é que a vítima de assédio seja atendida por uma
equipe especializada em casos assim. Em abril, um delegado da Delpom
descreveu em um dos boletins de ocorrência que a vítima “estava trajando
uma saia curta”. A SSP não comentou o caso.
Rubens Menezes, chefe do Departamento de Segurança do
Metrô, disse que a mudança é pertinente, já que a delegacia da mulher
pode oferecer atendimento especializado. No início do mês, o Metrô
distribuiu material de orientação para os funcionários com as formas
adequadas de atender as vítimas.
A CPTM informou que entre suas estratégias de segurança
estão rondas com agentes, que estão preparados para lidar com situações
que “fujam à anormalidade” e identificar suspeitos. Além disso, há 7.100
câmeras e um sistema de denúncia por mensagem de celular. “O sucesso
das ações deve-se principalmente ao fato de as vítimas imediatamente
denunciarem os molestadores”, disse.
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo
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