Estação Fradique Coutinho (Linha 4-Amarela) |
O Secretário de Transportes Metropolitanos de São
Paulo, Clodoaldo Pelissioni, disse que as obras
nas estações da Linha 4-Amarela só devem começar novamente a partir de 2016. "Estamos concluindo a valoração, o orçamento e pretendemos, entre o
final de agosto e começo de setembro, entregar todos os itens: os
orçamentos, o quantitativo e o edital já em inglês para o Banco Mundial".
O
antigo contrato para construção das quatro estações -
Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo/Morumbi e Vila Sônia foi
cancelado por causa do atraso nas obras. A nova licitação deve ocorrer
somente em setembro. O início da operação do novo trecho deve ser
entregue apenas a partir de 2017 - o ramal começo a ser construído em
2004.
A
Estação Higienópolis-Mackenzie está com 60% das obras prontas, mas
ainda precisa de mais 12 meses para ficar pronta. No caso da Estação
Oscar Freire, há 40% de conclusão dos serviços, e os trabalhos devem
durar 15 meses.
Já
as Estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia são as mais críticas. No
caso da primeira, os serviços não terminam em menos de 18 meses. Na Vila
Sônia, as obras só devem ser entregues dois anos após a assinatura dos
novos contratos. O cronograma prevê entrega em 2018.
A
atual rodada de atrasos da Linha 4 começou em novembro de 2014, quando
parte dos trabalhos chegou a parar e Estado e consórcio entraram em
conflito. O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento chegou
a ampliar a linha de crédito em mais R$ 20 milhões.
Histórico
O
processo de arbitragem da rescisão dos contratos entre o Metrô de São
Paulo e o grupo espanhol Isolux Corsán deverá demorar, no mínimo, um ano
para ser concluído. As duas partes se acusam de descumprir o contrato
para construção de estações da Linha 4-Amarela do Metrô, numa briga que
se tornou pública em Fevereiro de 2015. Na ocasião, Alckmin ameaçou rescindir o
contrato com a espanhola.
No
dia 14/08/2015 foi a vez de a Isolux reclamar da falta de
regularização de vários itens dos dois contratos em vigência, como a
celebração de aditivos relacionados a prazos e obras. Em carta de 14
páginas enviada ao Metrô, a empresa afirmava que, se os problemas não
fossem solucionados, não haveria outra saída a não ser pedir a rescisão
do contrato por meio de arbitragem - ou uma rescisão amigável entre as
partes.
Fonte da Notícia: Espalhe
Imagem de Garciaex
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