Obras da Futura Estação Moema (Linha 5-Lilás) |
Responsável pelo Lote 7 das obras da Linha 5-Lilás do Metrô de São
Paulo, o Consórcio Metropolitano 5, vem tomando uma série de medidas
para diminuir o impacto das obras no meio ambiente.
Uma delas é
ampliar a quantidade de água de reuso que é utilizada na execução da
obra. Até Março de 2015, grande parte desta água era proveniente de um
lençol freático localizado no subsolo da Estação Chácara Klabin, da
Linha 2 – Verde do Metrô. Para ter outras alternativas, a obra passou a
utilizar também a água produzida pelo Projeto Aquapolo – maior
empreendimento para produção de água de reuso na América do Sul,
resultado de uma parceria entre a Odebrecht Ambiental e a Sabesp –
localizado em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo.
A água
de reúso vinda do Aquapolo é transportada por caminhões pipa para os
tanques de reserva instalados no bairro do Brooklin, Zona Sul de São
Paulo. Essa água é utilizada no sistema de resfriamento do shield, a
máquina responsável por grande parte da perfuração da Linha 5-Lilás, e na
mistura do material de rejunte utilizado para consolidar as paredes dos
túneis escavados pela máquina. Praticamente todo o consumo de operação
do shield vem das duas fontes, trazendo uma economia de 12,5 milhões de
litros de água potável por mês, o suficiente para abastecer o consumo de
3.500 pessoas no mesmo período. Além do shield, a água de reuso também é
utilizada para cravar estacas e na lavagem de pneus de caminhões e de
outros maquinários do projeto, lavagem das ruas e dos equipamentos de
segurança utilizados na obra.
Combustível sustentável
Outra
alternativa buscada pelo Consórcio Metropolitano 5 para reduzir o
impacto ambiental foi o uso de biodiesel nos cinco caminhões que
transportam diariamente os anéis de concreto utilizados na execução das
paredes do túnel aberto pelo shield. Atualmente, os caminhões
transportam o material desde o poço Guido Caloi, localizado no bairro de
Santo Amaro, até a localização atual do shield, no bairro de Moema. A
estimativa é que o uso de biodiesel reduza a emissão de dióxido de
carbono em 15 toneladas ao longo de 2015.
O combustível utilizado
pelos caminhões é do tipo B20, que possui 20% de biodiesel na sua
composição. Estudos recentes avaliam que, desde a produção à utilização,
exista uma redução de até 78% de emissões líquidas de CO2, quando
considerado o ciclo total da produção.
Com 11,5 km de extensão, a Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo terá, quando concluída, 11 estações, indo desde o bairro de Capão Redondo, na Zona Sul da cidade, até a região da Chácara Klabin, na região central.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem: Metrô
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