O Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região determinou que 100% dos metroviários atuem nos horários de pico -
das 6 horas às 9 horas e das 16 horas às 19 horas - e 70% nos demais
horários, caso se confirme a GREVE marcada para quarta-feira (27/05/2015). Os
ferroviários também marcaram paralisação para a data. As greves podem
prejudicar até 7,5 milhões de pessoas.
O Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou dia 21/05/2015, que ainda negocia para evitar a paralisação dos
funcionários do Metrô e da CPTM. “A greve só prejudica a população e quem mais precisa para
trabalhar. Faremos o possível para não ter greve.” Segundo ele, os
metroviários tiveram reajuste real nos últimos quatro anos, e a média
salarial é de R$ 5.237. “O Estado já está negociando. Todo mundo sabe da
dificuldade fiscal hoje no Brasil.”
Os
metroviários criticam a proposta da estatal, que ofereceu reajuste de
7,21%. A categoria pede mais de 17%, entre compensação de inflação e
aumento real. Já os ferroviários querem 7,89% para cobrir a inflação e
outros 10% de aumento real. A empresa ofereceu 6,65%.
O
governador garantiu que haverá transporte mesmo com uma eventual
paralisação. “Já foi determinado pela Justiça”, disse, em referência à
decisão, que estipulou em R$ 100 mil a multa diária por descumprimento.
Só que a medida não atinge os ferroviários.
Segurança.
A decisão da Justiça trabalhista atendeu à solicitação do Metrô, que
alegou que o sindicato decidiu pela greve antes do término das
negociações e estaria participando de ações que descumprem normas de
segurança. Na decisão, o TRT considerou ainda o caráter essencial dos
serviços, além de ter ponderado que a motivação da greve não envolveria
atraso de salário nem descumprimento de obrigação contratual.
Caso ocorra interrupção nos serviços, a multa deverá ser revertida para alguma entidade a ser indicada pelo TRT
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo
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