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 O Livro Contra a Maré Vermelha, escrito por Rodrigo Constantino e 
publicado pela Editora Record, teve a veiculação de sua publicidade 
vetada nos espaços públicos do Metrô de São 
Paulo. Por meio de publicação em sua página no Facebook, o economista e
 colunista da Veja.com acusou a empresa de censura e pediu ajuda aos 
seus seguidores para divulgar o ocorrido.
Lançado no Rio de Janeiro, o livro reúne 80 crônicas de Constantino 
publicadas em O Globo de 2009 a 2014. “Sempre de modo original, e sem 
medo de patrulha, o autor destrincha o país em que vivemos e mais uma 
vez mostra por que é voz incontornável para o Brasil que não barganha 
com a democracia”, informou a editora em sinopse sobre a obra.
A 
publicidade vetada pelo Metrô paulista trazia duas peças preparadas para
 divulgar o conteúdo do livro, com as frases “Oitenta textos que não 
foram culpa do FHC” e “Cansado do governo? Rodrigo Constantino também”. 
Segundo o autor, os responsáveis pelo veto “alegaram que não podem 
utilizar nomes de políticos nem mencionar o governo nesse espaço”.
Em
 apoio a Constantino, o editor-executivo do Grupo Editorial Record, 
Carlos Andreazza, publicou nota, também no Facebook, alegando que o veto
 é um escândalo e uma prática medieval. “A questão fundamental, porém, é
 outra - e decorre da simples leitura do que foi censurado, cujo 
conteúdo, goste-se ou não, não fere qualquer direito ou lei: chegará, 
como parece, o momento em que nada mais poderá ser dito livremente no 
Brasil?”, questionou o editor.
Procurado pela reportagem do Portal
 Comunique-se, o Metrô de São Paulo informou que é totalmente favorável a
 liberdade de expressão e disponibiliza em suas dependências diversos 
espaços para manifestações artísticas, culturais e publicitárias. Porém,
 a publicação produzida pela Editora Record não se enquadra nas regras 
determinadas pelo “Regulamento para Exploração de Mídias em Áreas e 
Equipamentos de Propriedade da Companhia do Metrô”.
No regulamento consta o seguinte texto: "Artigo 20. É expressamente proibido à Autorizada e a seus empregados ou prepostos:
I
 - a veiculação de mensagens publicitárias que infrinjam a legislação 
vigente, atentem contra a moral e os bons costumes, possuam temas de 
cunho religioso ou político partidário, que possam prejudicar o 
desenvolvimento operacional do sistema metroviário ou a imagem da 
Companhia do Metrô e ou que possam suscitar comportamentos 
inadequados;".
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Imagem: Revista Veja 
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