| Lotação excessiva na Linha 1-Azul do Metrô | 
O Novo Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, 
Clodoaldo Pelissioni, disse, que o seu "maior 
desafio" é a atual superlotação do Metrô e da CPTM. O dirigente também apontou que ainda irá 
tratar com o Governador Geraldo Alckmin a respeito de possíveis 
mudanças na direção das duas empresas. 
Ex-superintendente do DER e 
ex-secretário de Logística e Transportes, ele substitui no cargo 
Jurandir Fernandes, que esteve à frente da pasta ao longo dos quatro 
anos da gestão anterior de Alckmin.
Para lidar com o problema da lotação excessiva do sistema sobre trilhos,
 Pelissioni aposta na entrega de mais linhas e estações. Juntos, Metrô e
 CPTM transportam 7,2 milhões de passageiros por dia, em média. Apesar 
disso, a rede cresce relativamente pouco a cada ano: em 2015, só duas 
das nove estações novas prometidas pelo governo abrirão as portas - 
Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela, em obras há 
11 anos.
"Temos que ampliar a rede de trens e metrô e garantir a qualidade 
existente, que é boa, mas precisamos ter uma rede maior para atender 
mais pessoas e melhor ainda. (A lotação) é o maior desafio nosso."
Questionado se espera entregar obras em um ritmo mais veloz do que o seu
 antecessor na secretaria, Pelissioni afirmou que vem fazendo "um grande
 diagnóstico" da situação. Ele foi empossado no último dia 1º, mas 
participa nesta quinta de uma solenidade de transmissão de cargo. 
"(Estamos fazendo) muito planejamento, levantando os problemas. São 
obras complexas. Além das obras, você tem a parte da operação do trem. 
Rodovia, a gente apronta a via, sinaliza e está pronta. Lá, tem que 
aprontar o trilho, o túnel, os trens, a energia, o sistema, mas 
esperamos sim ter um projeto para que possamos concluir o maior número 
de estações e quilômetros de metrô e trens."
Linha 6-Laranja
Pelissioni disse que as obras da Linha 6-Laranja do Metrô, já 
atrasadas, começam no primeiro semestre deste ano. Será o primeiro ramal
 do sistema construído e operado por meio de uma PPP, ligando a Vila Brasilândia, na zona norte, à 
região central. Cerca de 10% das desapropriações necessárias à 
construção já foram feitas, segundo ele. Essas expropriações chegaram a 
ser barradas na Justiça, porque alguns juízes entenderam que elas não 
poderiam ser pagas com dinheiro público.
Metrô e CPTM têm hoje 103 km de obras em seis linhas. Atualmente, 
existem 75,5 km de metrô e 260,8 km de trens completamente operacionais 
em São Paulo. 
'Passe livre'. Sobre o "passe livre" para estudantes de escolas e 
universidades públicas, além de integrantes do ProUni e do Fies e 
cotistas em instituições particulares, Pelissioni falou que os detalhes 
ainda vêm sendo discutidos com a Prefeitura, mas que o benefício entrará
 em vigor no ano letivo oficial, que começa este mês. "A ideia é que
 (o passe livre) garanta as 48 viagens principalmente para (alunos) de 
baixa renda, que não têm condição. A bolsa nos transportes é muito 
bem-vinda para incentivar as pessoas a estudar. Queremos privilegiar os 
estudantes de baixa renda."
Sobre a troca de nomes na presidência do Metrô e da CPTM, atualmente com
 Luis Pacheco e Mario Bandeira, ele disse que conversará com Alckmin e 
que ainda "não tem definição".
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo
Imagem: Band 
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