Obras da 2ª Fase da Linha 4-Amarela paralisadas |
O Metrô determinou ao consórcio Isolux
Córsan-Corviam que retome as obras das estações da Linha 4-Amarela até o
final de Fevereiro de 2015 sob pena de rompimento de contrato. O Metrô vai se
reunir com o Banco Mundial, financiador da obra, para discutir a questão
nas próximas semanas. A empresa culpa o Metrô, do governo do estado,
pelo atraso. As estações deveriam ser concluídas em 2009.
Trabalhadores
disseram à reportagem do Bom Dia São Paulo que estão sem atividades há
cerca de cinco meses. “A gente bate cartão e fica dentro da empresa sem
fazer nada”, disse um funcionário, que trabalhava onde será construída a
futura estação Frei Caneca, na Zona Oeste da capital paulista.
No
canteiro da Futura Estação Oscar Freire há um cartaz que anuncia o
custo da obra de R$ 172 milhões, mas não informa o prazo para terminar.
De cima de um prédio, uma equipe do SPTV fez imagens dos funcionários
sem fazer nada, mas mesmo assim ficam na obra das 7h às 17h. Também era
possível ver madeira apodrecendo, cimento estragado e vergalhões
enferrujando.
A
Linha 4-Amarela terá 11 estações ao longo de 13 km, da Luz até a Vila
Sônia, na Zona Sul. A obra começou em 2004, mas até agora só sete
estações foram entregues, a última, Fradique Coutinho, ficou pronta no
final do ano passado.
Na Futura Estação Higienópolis-Mackenzie, as obras começaram em 2012,
pararam no ano passado e o tapume permanece fechado. Na Estação São Paulo-Morumbi,
as detonações mal começaram e já pararam, e na Vila Sônia há apenas
material estocado.
O
consórcio Isolux Córsan-Corviam diz que empresas contratadas pelo Metrô
atrasaram a entrega dos projetos e isso aumentou o prazo da obra em
50%. A empresa diz ainda que o Metrô demora para aprovar serviços que
não estavam no contrato inicial e que estes atrasos impactaram nos
custos de pessoal, equipamentos e materiais. A empresa nega que haja
cimento estragado.
O
Metrô diz que o consórcio recebeu todos os projetos necessários para o
andamento e afirmou ainda que para vencer a licitação, que é de 2012, o
consórcio Isolux Córsan-Corviam ofereceu um desconto de até 42% no preço
sugerido e que, desde o começo, ficou desconfiado de que a construtora
não conseguiria cumprir o combinado. Como o consórcio apresentou toda a
documentação exigida, o Metrô se viu obrigado a aceitar o negócio.
Fonte da Notícia e Imagem: G1
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