Frota G do Metrô de São Paulo |
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
caracterizou como irregular a compra de 16 trens do Metrô junto à
Alstom. Segundo informações do Jornal Folha de São Paulo, a Justiça
entendeu que a companhia do governo paulista usou um contrato de 1992
para fazer a aquisição em 2007, durante a gestão do Governador José
Serra. A manobra vai contra a Lei de Licitações, que avalia que
os contratos devam possuir uma duração máxima de cinco anos.
A francesa Alstom é investigada por suspeita de fraudar
licitações do Metrô e da CPTM entre 1998 e 2008, em sucessivos governos
tucanos. A empresa nega as acusações.
Segundo o TCU, o Metrô deveria ter feito nova licitação,
com a participação de outras empresas. Os 16 trens, segundo o jornal,
custaram R$ 828 milhões em valores atualizados e circulam ns linhas 2-Verde e 3-Vermelha
De acordo com o Metrô, o contrato de 1992 previa a
compra de 22 trens, mas apenas 11 foram entregues. A companhia disse que
o contrato continuava válido porque os trens não haviam sido fornecidos
e acrescentou outros cinco na encomenda.
O Metrô incluiu a compra num contrato que fora assinado
em 1992 como um aditivo. O contrato de 1992 previa a compra de 22 trens,
mas só 11 foram entregues.
Sem sua defesa, o Metrô disse que era mais barato
comprar da Astom, mas o Tribunal considerou que a companhia não
conseguiu provar essa vantagem econômica. O Metrô vai recorrer da
decisão. "Não aditar os contratos implicaria um enorme prejuízo ao
Metrô", disse a empresa em comunicado.
A Alstom disse que cumpre com as leis brasileiras nas contratações que realiza.
Fonte da Notícia: Portal Via Trólebus/Folha de São Paulo
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