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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Passageira é ferida por "porta silenciosa" na Linha 3-Vermelha

Frota K do Metrô de São Paulo
A jornalista Marise Catharine de Souza Oliveira, de 23 anos, disse que teve a cabeça presa pela porta do Metrô ao tentar sair da Estação Penha, na Linha 3-Vermelha, semana passada. Segundo Marise, ao sair, a porta fechou sem o aviso sonoro. “Não deu tempo de sair, a cabeça que saiu primeiro e eu fiquei presa”, relatou.

Procurado pelo G1, o Metrô disse "que não houve registro da ocorrência no sistema". Marise disse que os usuários que estavam dentro do vagão a ajudaram e a puxaram para dentro. Em seguida, a porta abriu novamente, ela saiu e ficou sentada até se sentir melhor.

“Fiquei muito tonta e com ânsia de vomito”. Segundo ela, não havia nenhum funcionário do Metrô no local, e a jornalista decidiu não solicitar ajuda. “Não pedi ajuda de ninguém, nem nada”.

O trem que Marise estava era o K176. Segundo ela, essa frota é alvo de muitas críticas pelos usuários nas redes sociais. Em 2014, o G1 publicou notícias sobre um descarrilamento de um trem da mesma frota.

A jornalista foi ao médico e exames não detectaram fraturas. No entanto, ela terá que usar um colar cervical por cinco dias e retornar após esse tempo para uma reavaliação. Ela disse que na manhã do dia seguinte foi procurada pelo Metrô pelo Twitter após publicar o caso na rede social. Marise disse que não pretende pedir indenização, que "só espera que o Metrô tome providências dessa Frota K pela segurança da população".

Em nota, o Metrô disse que "fez contato com a usuária para levantar as informações necessárias à apuração e solução, já que ela não solicitou a ajuda de empregados na ocasião. Vale lembrar que o Metrô oferece atendimento em primeiros socorros e, em caso de necessidade, realiza o encaminhamento para hospital da rede pública ou de convênio próprio mais próximo da estação."

Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem de Samuel Tuzi

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