Frota K do Metrô de São Paulo |
A jornalista Marise Catharine de Souza Oliveira, de 23 anos, disse que
teve a cabeça presa pela porta do Metrô ao tentar sair da Estação Penha,
na Linha 3-Vermelha, semana passada. Segundo
Marise, ao sair, a porta fechou sem o aviso sonoro. “Não deu tempo de
sair, a cabeça que saiu primeiro e eu fiquei presa”, relatou.
Procurado pelo G1, o Metrô disse "que não houve
registro da ocorrência no sistema". Marise disse que os usuários que
estavam dentro do vagão a ajudaram e a puxaram para dentro. Em seguida, a
porta abriu novamente, ela saiu e ficou sentada até se sentir melhor.
“Fiquei muito tonta e com ânsia de vomito”. Segundo ela, não havia
nenhum funcionário do Metrô no local, e a jornalista decidiu não
solicitar ajuda. “Não pedi ajuda de ninguém, nem nada”.
O trem que Marise estava era o K176. Segundo ela, essa frota é alvo de
muitas críticas pelos usuários nas redes sociais. Em 2014, o G1 publicou notícias sobre um descarrilamento de um trem da mesma frota.
A jornalista foi ao médico e exames não detectaram fraturas. No
entanto, ela terá que usar um colar cervical por cinco dias e retornar
após esse tempo para uma reavaliação. Ela disse que na manhã do dia seguinte foi procurada pelo Metrô pelo Twitter após publicar o
caso na rede social. Marise disse que não pretende pedir indenização,
que "só espera que o Metrô tome providências dessa Frota K pela
segurança da população".
Em nota, o Metrô disse que "fez contato com a usuária para levantar as
informações necessárias à apuração e solução, já que ela não solicitou a
ajuda de empregados na ocasião. Vale lembrar que o Metrô oferece
atendimento em primeiros socorros e, em caso de necessidade, realiza o
encaminhamento para hospital da rede pública ou de convênio próprio mais
próximo da estação."
Fonte da Notícia: G1-SP
Imagem de Samuel Tuzi
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