Manifestação em São Paulo no último dia 09.01.2015 |
Protagonista das grandes manifestações de 2013, o Movimento Passe
Livre fará pelo menos 13 atos até a próxima semana contra o
aumento da tarifa do transporte público. Os maiores protestos devem
acontecer em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro,
de acordo com as confirmações nas redes sociais.
Na página do
Facebook de convocação do protesto em São Paulo, 33 mil pessoas
confirmaram a presença. Em Belo Horizonte, foram 5,9 mil até ontem e no
Rio, 3,4 mil.
O MPL está organizando manifestações e debates em
cidades de São Paulo, Rio, Minas, Santa Catarina e Bahia. Desde 2014, 17
capitais aumentaram a passagem. Em São Paulo, o reajuste de R$ 3 para
R$ 3,50 passou a vigorar ontem para ônibus, Metrô e CPTM. Hoje haverá
atos em Salvador, Mauá (Grande ABC paulista) e Joinville (SC) - que tem
tarifa de R$ 3,70. Além das cidades citadas, o MPL articula protestos
Santo André, São Bernardo do Campo, Osasco, Praia Grande, Guarulhos -
municípios paulistas - em Niterói (RJ) e Florianópolis.
Na capital
paulista, o filho do Prefeito Fernando Haddad, Frederico, publicou
ontem um artigo no Facebook defendendo o reajuste da tarifa e criticando
a visão binária sobre o aumento. Na segunda-feira, Frederico foi à aula
pública convocada pelo MPL para criticar o reajuste. No entanto, foi
embora antes do fim do ato promovido pelo MPL.
No texto, Frederico
disse que o aumento do subsídio público à tarifa beneficia mais o
patrão do que o trabalhador. O aumento do subsídio orçamentário
necessário para o congelamento da tarifa não apenas desfalca o orçamento
de outras áreas como, em grande medida, é embolsado pelos empregadores
que pagam menos Vale Transporte a seus funcionários, afirmou.
Fonte da Notícia: Revista Ferroviária
Créditos da Imagem Reservados ao Autor
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