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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Alston defende projeto similiar ao Monotrilho para SP

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Projeto do Axonis: Um transporte similar ao Monotrilho
Durante a apresentação dos produtos da Alstom e da sessão de perguntas que se seguiu, os executivos presentes da Alstom fizeram algumas críticas ao sistema de monotrilho escolhido pelo Governo do Estado de SP/Metrô que vai operar nas Linhas 15-Prata, 17-Ouro e 18-Bronze. Algumas das afirmações ditas pelos executivos foram:

– o modelo de monotrilho escolhido pelo Metrô de SP possuirá um desgaste maior (por que usa pneus de borracha ao invés de rodas de metal e trilhos) e esta manutenção encarecerá o projeto, principalmente em análises de longo prazo;

– durante a operação e manutenção do monotrilho, o Metrô de SP não poderá trocar de fornecedor para continuar a expandir o sistema ou mesmo comprar novos trens. Tudo precisará ser comprado diretamente da empresa “matriz” da compra inicial, ou seja, a Bombardier, garantindo à esta a exclusividade de parceria;

– quem precisou fabricar os pilares e fazer toda a obra civil foi o Governo do Estado que precisou contratar outro fornecedor para executar tal ação;

– os carros do monotrilho tem pouco espaço interno, devido a maquinária que ocupa uma parte que “deveria” ser do usuário.

É claro que a Alstom tem interesse comercial em oferecer a sua alternativa ao monotrilho para as novas três linhas de SP e ampliar a sua parceria com o Governo/Metrô/CPTM. E cabe ao Via Trolebus levantar tais questões, já que somos um portal que discute mobilidade e suas soluções. Mas sobre este caso, o Via Trolebus deixará a cargo do leitor tirar suas próprias conclusões.

O Axonis possui vantagens em relação ao monotrilho e claro, apresenta benefícios que o produto da marca traria à mobilidade urbana não só de SP, mas em outras cidades. Os principais benefícios do Axonis, segundo o vice-presidente são: rapidez na execução da obra, seu custo/benefício a longo prazo e a possibilidade do cliente poder trocar de fornecedor durante o processo de modernização ou de ampliação do sistema. É importante mencionar que, quando o vice presidente utiliza no vídeo o termo “chave na mão”, é preciso entender o que é isso: a Alstom, assim como no caso do Citadis, também faz toda a obra necessária para implantação do metrô leve. Ou seja, o cliente que comprar o Axonis não terá que se preocupar com mais nada, é a Alstom que entregará todo o projeto pronto-para-usar, digamos assim, por isso o termo “chave na mão”.

Fonte da Notícia: e Imagem Portal Via Trólebus

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