Projeto do Axonis: Um transporte similar ao Monotrilho |
Durante a apresentação dos produtos da Alstom e da sessão de
perguntas que se seguiu, os executivos presentes da Alstom fizeram
algumas críticas ao sistema de monotrilho escolhido pelo Governo do
Estado de SP/Metrô que vai operar nas Linhas 15-Prata, 17-Ouro e 18-Bronze. Algumas das afirmações ditas pelos executivos foram:
– o modelo de monotrilho escolhido pelo Metrô de SP possuirá
um desgaste maior (por que usa pneus de borracha ao invés de rodas de
metal e trilhos) e esta manutenção encarecerá o projeto, principalmente
em análises de longo prazo;
– durante a operação e manutenção do monotrilho, o Metrô de SP não poderá trocar de fornecedor para continuar a expandir o sistema ou mesmo comprar novos trens. Tudo precisará ser comprado diretamente da empresa “matriz” da compra inicial, ou seja, a Bombardier, garantindo à esta a exclusividade de parceria;
– quem precisou fabricar os pilares e fazer toda a obra civil foi o Governo do Estado que precisou contratar outro fornecedor para executar tal ação;
– os carros do monotrilho tem pouco espaço interno, devido a maquinária que ocupa uma parte que “deveria” ser do usuário.
É claro que a Alstom tem interesse comercial em oferecer a sua
alternativa ao monotrilho para as novas três linhas de SP e ampliar a
sua parceria com o Governo/Metrô/CPTM. E cabe ao Via Trolebus levantar
tais questões, já que somos um portal que discute mobilidade e suas
soluções. Mas sobre este caso, o Via Trolebus deixará a cargo do leitor
tirar suas próprias conclusões.
O Axonis
possui vantagens em relação ao monotrilho e claro, apresenta benefícios que o produto da
marca traria à mobilidade urbana não só de SP, mas em outras cidades. Os
principais benefícios do Axonis, segundo o vice-presidente são: rapidez
na execução da obra, seu custo/benefício a longo prazo e a
possibilidade do cliente poder trocar de fornecedor durante o processo
de modernização ou de ampliação do sistema. É importante mencionar que,
quando o vice presidente utiliza no vídeo o termo “chave na mão”, é
preciso entender o que é isso: a Alstom, assim como no caso do Citadis,
também faz toda a obra necessária para implantação do metrô leve. Ou
seja, o cliente que comprar o Axonis não terá que se preocupar com mais
nada, é a Alstom que entregará todo o projeto pronto-para-usar, digamos
assim, por isso o termo “chave na mão”.
Fonte da Notícia: e Imagem Portal Via Trólebus
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