Novo Trem do Monotrilho da Linha 15-Prata inaugurada ontem |
Abriu ao público pela primeira vez às 10h de ontem, o 6º Ramal
do Metrô de São Paulo. Em forma de Monotrilho, a Linha 15-Prata
funcionará, inicialmente, apenas no trecho de 2,9 km entre as Estações
Terminal Vila Prudente e Oratório.
Com isso, o sistema metroviário paulista atinge a marca de 78,4 km de extensão e 67 paradas - ainda acanhado para o porte da metrópole de 11 milhões de pessoas. Na tarde de 29.08.2014, o Estadão fez o percurso, que dura cerca de quatro minutos. Chamou a atenção da reportagem a trepidação da composição, bem maior do que nas outras linhas.
"Ele com carga, com peso, diminui um pouco o balanço. Precisa de um lastro para ele firmar um pouco", afirmou um técnico do Metrô que acompanhou a viagem e que preferiu não se identificar.
No começo de 2014, durante uma viagem de apresentação do Monotrilho, entre a Estação Oratório e o pátio de manutenção dos trens, essa tremedeira fora do convencional já havia sido notada. Naquela época, o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, atribuiu o treme-treme ao fato de a composição ter passado por um "trecho não comercial", ou seja, por um trajeto pelo qual os passageiros não circularão.
Fernandes também havia dito que "em situação de reta e (em velocidade) mais próxima dos 60 km/h, que será a velocidade normal" o monotrilho não trepidaria tanto. Naquela ocasião, o trem circulara a uma velocidade máxima de 20 km/h. O secretário não acompanhou a viagem que a reportagem fez nesta sexta-feira e, portanto, não foi encontrado para comentar a trepidação.
Bancos
Outro aspecto que impacta a vista de quem entra no Monotrilho é a quantidade de assentos à disposição dos passageiros. Há bem menos bancos nos vagões desse sistema do que nos de Metrô comum. Cada composição da Linha 15-Prata possui 120 bancos. Os trens de metrô convencional da Frota K, que roda na Linha 3-Vermelha, têm 264 bancos cada um. Nos anos 1980, a Frota C da Linha 3-Vermelha disponibilizava 368 bancos por trem.
Embora seja o maior Monotrilho do mundo em capacidade, cada trem da Linha 15-Prata só poderá levar pouco mais do que mil pessoas por viagem, metade do que os outros trens do Metrô. Esse é um dos pontos mais criticados por urbanistas e especialistas em transportes, já que o ramal, quando pronto, atenderá áreas populosas carentes de meios de mobilidade de alta capacidade, como São Mateus, Sapopemba e Cidade Tiradentes.
Com isso, o sistema metroviário paulista atinge a marca de 78,4 km de extensão e 67 paradas - ainda acanhado para o porte da metrópole de 11 milhões de pessoas. Na tarde de 29.08.2014, o Estadão fez o percurso, que dura cerca de quatro minutos. Chamou a atenção da reportagem a trepidação da composição, bem maior do que nas outras linhas.
"Ele com carga, com peso, diminui um pouco o balanço. Precisa de um lastro para ele firmar um pouco", afirmou um técnico do Metrô que acompanhou a viagem e que preferiu não se identificar.
No começo de 2014, durante uma viagem de apresentação do Monotrilho, entre a Estação Oratório e o pátio de manutenção dos trens, essa tremedeira fora do convencional já havia sido notada. Naquela época, o Secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, atribuiu o treme-treme ao fato de a composição ter passado por um "trecho não comercial", ou seja, por um trajeto pelo qual os passageiros não circularão.
Fernandes também havia dito que "em situação de reta e (em velocidade) mais próxima dos 60 km/h, que será a velocidade normal" o monotrilho não trepidaria tanto. Naquela ocasião, o trem circulara a uma velocidade máxima de 20 km/h. O secretário não acompanhou a viagem que a reportagem fez nesta sexta-feira e, portanto, não foi encontrado para comentar a trepidação.
Bancos
Outro aspecto que impacta a vista de quem entra no Monotrilho é a quantidade de assentos à disposição dos passageiros. Há bem menos bancos nos vagões desse sistema do que nos de Metrô comum. Cada composição da Linha 15-Prata possui 120 bancos. Os trens de metrô convencional da Frota K, que roda na Linha 3-Vermelha, têm 264 bancos cada um. Nos anos 1980, a Frota C da Linha 3-Vermelha disponibilizava 368 bancos por trem.
Embora seja o maior Monotrilho do mundo em capacidade, cada trem da Linha 15-Prata só poderá levar pouco mais do que mil pessoas por viagem, metade do que os outros trens do Metrô. Esse é um dos pontos mais criticados por urbanistas e especialistas em transportes, já que o ramal, quando pronto, atenderá áreas populosas carentes de meios de mobilidade de alta capacidade, como São Mateus, Sapopemba e Cidade Tiradentes.
Fonte da Notícia: Diário do Grande ABC
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