Em Julho de 2013, a Folha revelou que a multinacional Siemens delatou a
autoridades antitruste a existência de um cartel em licitações para
obras e serviços de manutenção do Metrô de São Paulo e da CPTM.
Documentos da Siemens entregues ao Cade mostravam que o governo de São Paulo, controlado pelo
PSDB, teria dado aval ao conluio. A empresa fez acordo que lhe garantirá
imunidade se as denúncias forem comprovadas. Além da Siemens, o cartel
envolveria Alstom, Bombardier, CAF e Mitsui.
Em São Paulo, o esquema teria começado em 1998, no governo Mário Covas, e
ido até 2008, passando pelos também tucanos Geraldo Alckmin e José
Serra. Apesar de a Siemens negar pagamento de propinas a políticos, um
ex-diretor da empresa disse nomes à Polícia Federal. A Justiça Federal
enviou a investigação ao STF.
Ele diz ter ouvido de um diretor da CPTM que receberam propina Edson
Aparecido, chefe da Casa Civil de Alckmin, Rodrigo Garcia,
secretário de Desenvolvimento Econômico, o deputado federal Arnaldo
Jardim e o deputado estadual Campos Machado. Todos negam.
O inquérito sobre a Siemens é desdobramento de outro, de 2008, sobre o
pagamento de propina pela Alstom a políticos do PSDB e servidores de São
Paulo. Entre os indiciados está o vereador Andrea Matarazz. Ele
nega a prática de crime.
O caso foi reaberto após a Justiça da Suíça ficar três anos sem resposta
do procurador Rodrigo de Grandis, que cuidava do assunto no Ministério
Público Federal. Ele diz ter arquivado o pedido em uma pasta errada.
Fonte da
Notícia: Folha de São Paulo
NOSSA EQUIPE DESEJA A TODOS UM FELIZ E PRÓSPERO 2014
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