Segundo
Jurandir, a intenção é também antecipar aposentadorias. "Dentro do
Metrô, nós vamos fazer um plano de PDV. Estamos analisando a
possibilidade de incentivar ou motivar algumas pessoas que queiram sair,
a possibilidade de antecipar algumas aposentarias. Nada que possa
afetar a operação, mais o pessoal ligado à área administrativa",
afirmou.
O
secretário participou do Fórum Mobilidade Urbana, que acontece nesta
segunda e terça-feira (8) na sede do Ministério Público do Estado de São
Paulo.
Até
a publicação desta reportagem, a Secretaria dos Transportes
Metropolitanos não havia detalhado o número de funcionários que o Metrô
tem hoje, quantos deverão sair e qual a economia que isso irá render.
Segundo Jurandir, a orientação da secretaria é para uma redução de
custos. Além do Metrô, a EMTU e a CPTM fazem parte da pasta.
Impostos
Jurandir disse que não está previsto um aumento da carga tributária para compensar a revogação do aumento da tarifa. Na quinta-feira (3), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que o aumento de arrecadação de 24% no IPTU no ano que vem ajudará a manter a tarifa a R$ 3,00.
“Um
dos destinos da fonte [do IPTU] é o subsídio ao transporte. Um dos
maiores investimentos que nós vamos fazer no ano que vem é no
transporte. De R$ 600 milhões vai para R$ 1,6 bilhão. A intenção é
justamente poder manter a tarifa [no ano que vem]. Agora tem que ver o
que a Câmara decide”, afirmou Haddad
Jurandir
Fernandes afirmou que o governo do estado ainda não tem uma definição
do que pode ocorrer com a tarifa de trens e metrô no ano que vem, mas
que considera o congelamento tarifário por muitos anos é "preocupante" e
pode afetar a qualidade.
Ele
afirmou que não haverá cortes em investimentos e que a intenção é
conseguir ainda ampliar o nível de recursos investidos com o capital
privado. Isso se dará por meio de PPP, como
a da Linha 6-Laranja, em fase de licitação.
Economia
Logo após revogar o aumento, o governador Geraldo Alckmin anunciou outras medidas para corter gastos, como faz o Metrô agora. O programa de contenção incluía a extinção de uma secretaria (Desenvolvimento Metropolitano) e a fusão de três autarquias (Cepam, Fundap e Seade). Apenas na reestruturação, a economia anunciada foi de R$ 355 milhões: R$ 129 milhões neste ano e R$ 226 milhões em 2014. O governo anunciou ainda que venderia um helicóptero.
Fonte
da Notícia: G1
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