Para os 4,3 milhões de passageiros que passam diariamente pelas cinco linhas de metrô, usar o banheiro pode não ser uma tarefa tão fácil e rápida como esse tipo de situação exige.
Entre as 62 estações, apenas 18 possuem sanitários públicos. Em outras 20, os banheiros ficam em áreas próximas, como é o caso da estação Portuguesa-Tietê, da linha 1-azul, que possui dois banheiros no terminal rodoviário. Além disso, há banheiros que foram construídos em outras 11 paradas de metrô no ano passado, mas não ficam abertos ao público.
Uma Revista percorreu todas as estações para verificar a existência e a condição das instalações. Entre as 18 estações com banheiros, apenas quatro deles ficam dentro da área paga (depois que o passageiro passa pela catraca) -Tamanduateí e Vila Prudente, da Linha 2-Verde; e Pinheiros e Paulista, da Linha 4- Amarela
Na grande maioria das estações, o passageiro que já passou pela catraca precisa sair e pagar outra passagem se quiser usar o toalete. Isso acontece com quem faz baldeação nas estações Ana Rosa e Paraíso, que conectam as linhas 2-verde e 1-azul, por exemplo.
A estudante Gabriela Nunes, 21, que usa as linhas vermelha e amarela todos os dias, reclama dos banheiros do lado de fora da catraca. "Sempre usei banheiro aqui na estação República e, na prática, você paga R$ 3, porque tem que sair e entrar de novo", diz ela, que também reclama da falta de sinalização em muitas estações. "Nem sabia que tinha banheiro na estação Pinheiros. Se soubesse, usaria lá."
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