O edital de licitação da futura Linha 6-Laranja do Metrô, que vai ligar o centro
à zona norte da cidade, será lançado até o dia 31, segundo informou ontem o
presidente do Metrô, Peter Walker. A expectativa, segundo ele, é de que as obras
possam começar até agosto do ano que vem.
A linha é a primeira do Metrô cujo projeto executivo será feito por empresas particulares. A obra será uma Parceria Público-Privada (PPP) e o parceiro terá de fazer o projeto final, baseado nas informações que constam no edital e no projeto básico, já elaborado pelo Metrô.
Walker ressaltou, no entanto, que o prazo para início das obras depende da falta de ações judiciais contra o resultado da licitação - um contratempo comum em projetos de grande porte.
A linha é a primeira do Metrô cujo projeto executivo será feito por empresas particulares. A obra será uma Parceria Público-Privada (PPP) e o parceiro terá de fazer o projeto final, baseado nas informações que constam no edital e no projeto básico, já elaborado pelo Metrô.
Walker ressaltou, no entanto, que o prazo para início das obras depende da falta de ações judiciais contra o resultado da licitação - um contratempo comum em projetos de grande porte.
O projeto tem custo estimado em R$ 8 bilhões. A exemplo do que ocorreu na Linha 4-Amarela, que também é uma PPP, ela vai ser operada pelo parceiro privado - com a diferença de que a obra também será feita pelo parceiro. Ao Metrô, caberá supervisionar a obra e a operação da linha, que terá de cobrar o mesmo preço da passagem das demais linhas da rede.
A primeira fase da linha tem 13,5 km de extensão e 15 estações. A previsão é que, nessa etapa, ela transporte cerca de 640 mil passageiros diariamente. O plano do Metrô, ainda sem data exata definida, é que um outro ramal da linha seja construído na zona leste da cidade, chegando até Cidade Dutra e integrando com a Linha 2-Verde, que também está em fase de licitação para ampliação em direção a Guarulhos, na Grande São Paulo.
A Linha 6 é tida como uma das mais "difíceis" de serem construídas na cidade por ser totalmente subterrânea e passar por baixo do Rio Tietê. Os túneis terão até 60 metros de profundidade. Chamada de "linha das universidades", por conectar instituições como Faap, PUC e universidades da região da Avenida Liberdade, ela já foi alvo de protesto de moradores de Higienópolis, na região central, que não queriam estação no bairro
O FERROVIÁRIO, UMA NOVELA SOBRE TRENS. QUINTO CAPITULO: HOJE NO JORNAL DA CPTM. www.jornaldacptm.blogspot.com.br
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