Quem vive esquecendo de colocar crédito no bilhete único ou não aguenta mais
encontrar máquinas de recarga quebradas no Metrô pode ter ainda neste ano uma
nova opção para abastecer o bilhete. Isso porque a Secretaria Municipal dos
Transportes quer fazer com que os usuários não tenham mais de recarregar o
cartão constantemente. Em vez disso, o passageiro poderá utilizá-lo debitando o
gasto direto da conta bancária.
Bastará passar o cartão no validador, o aparelho que debita o valor da passagem, para a prefeitura enviar automaticamente ao banco a informação de quantas passagens foram usadas por aquele bilhete em um certo período. Podem ser dias, uma semana ou um mês. A medida, porém, deverá funcionar apenas nos corredores de ônibus que o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, planeja deixar separados do ambiente urbano. Ou seja, a pessoa paga sua viagem ao entrar em uma parada, logo ao sair da calçada, não na catraca, já dentro do veículo. É o que se chama de pré-embarque.
O dono do bilhete escolherá o número de passagens por período, garante o Tatto, que também quer reduzir os pagamentos da tarifa em dinheiro — notas ou moedas — na rede de ônibus.
— Hoje, ainda há 8% de dinheiro (sendo empregado) no sistema. Isso é um problema.
Leia mais notícias de São Paulo
Segundo ele, uma parte dos recursos desaparece em evasões.
Outra questão é a segurança, já que a existência de dinheiro no caixa dos coletivos atrai assaltantes.
— Não vai poder haver dinheiro nesse sistema. Aí, você bota um esquema de maquininhas (de arrecadação do lado de fora), como existe na Europa.
Em Curitiba, isso já é assim.
Cobradores
E o que vai acontecer com os cobradores nesses corredores de ônibus? Desaparecer?
— Em tese, sim. Se bem que o cobrador ainda tem uma função, do ponto de vista da biometria.
Como a gestão Fernando Haddad planeja passar a oferecer o bilhete único mensal — que possibilitará viagens ilimitadas de ônibus por um preço fechado —, no segundo semestre, será preciso adotar um meio de identificar de forma mais precisa e segura o usuário do cartão, para evitar fraudes. A leitura biométrica, com scanners que "leem" a digital, é a tecnologia escolhida para isso. Eles serão instalados nos validadores de todos os ônibus da cidade. A frota atual é de 15 mil veículos. Tatto diz que a troca desses aparelhos será neste ano.
Ele estima que a produção dos validadores deve demorar quatro meses.
— Então, a instalação, no nosso planejamento, vai acontecer no segundo semestre. Vamos obrigar as cooperativas e as empresas a comprar no primeiro semestre.
Essa obrigação é necessária porque os contratos de concessão do serviço vencem em julho e nem todas as empresas que operam hoje podem compor a próxima gestão.
A mudança dos validadores por aparelhos mais modernos também permitirá o envio de dados da SPTrans (São Paulo Transporte) aos bancos.
Bastará passar o cartão no validador, o aparelho que debita o valor da passagem, para a prefeitura enviar automaticamente ao banco a informação de quantas passagens foram usadas por aquele bilhete em um certo período. Podem ser dias, uma semana ou um mês. A medida, porém, deverá funcionar apenas nos corredores de ônibus que o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, planeja deixar separados do ambiente urbano. Ou seja, a pessoa paga sua viagem ao entrar em uma parada, logo ao sair da calçada, não na catraca, já dentro do veículo. É o que se chama de pré-embarque.
O dono do bilhete escolherá o número de passagens por período, garante o Tatto, que também quer reduzir os pagamentos da tarifa em dinheiro — notas ou moedas — na rede de ônibus.
— Hoje, ainda há 8% de dinheiro (sendo empregado) no sistema. Isso é um problema.
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Segundo ele, uma parte dos recursos desaparece em evasões.
Outra questão é a segurança, já que a existência de dinheiro no caixa dos coletivos atrai assaltantes.
— Não vai poder haver dinheiro nesse sistema. Aí, você bota um esquema de maquininhas (de arrecadação do lado de fora), como existe na Europa.
Em Curitiba, isso já é assim.
Cobradores
E o que vai acontecer com os cobradores nesses corredores de ônibus? Desaparecer?
— Em tese, sim. Se bem que o cobrador ainda tem uma função, do ponto de vista da biometria.
Como a gestão Fernando Haddad planeja passar a oferecer o bilhete único mensal — que possibilitará viagens ilimitadas de ônibus por um preço fechado —, no segundo semestre, será preciso adotar um meio de identificar de forma mais precisa e segura o usuário do cartão, para evitar fraudes. A leitura biométrica, com scanners que "leem" a digital, é a tecnologia escolhida para isso. Eles serão instalados nos validadores de todos os ônibus da cidade. A frota atual é de 15 mil veículos. Tatto diz que a troca desses aparelhos será neste ano.
Ele estima que a produção dos validadores deve demorar quatro meses.
— Então, a instalação, no nosso planejamento, vai acontecer no segundo semestre. Vamos obrigar as cooperativas e as empresas a comprar no primeiro semestre.
Essa obrigação é necessária porque os contratos de concessão do serviço vencem em julho e nem todas as empresas que operam hoje podem compor a próxima gestão.
A mudança dos validadores por aparelhos mais modernos também permitirá o envio de dados da SPTrans (São Paulo Transporte) aos bancos.
O FERROVIÁRO, UMA NOVELA SOBRE TRENS. DE SEGUNDA A SEXTA
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