O Metrô terá de redesenhar a Futura Estação Morumbi do Monotrilho, da
Linha 17-Ouro, ramal cujas obras foram retomadas nesta semana, após
cinco meses de paralisação. Assim, a ligação do Aeroporto de Congonhas
com a rede metroferroviária, prometida pelo Governo Geraldo Alckmin
para a Copa do Mundo de 2014, não tem mais data para se
concretizar.
As obras da Linha 17-Ouro, suspensas em janeiro após desentendimentos entre o Metrô e as empreiteiras encarregadas da obra, foram retomadas na terça-feira (21), segundo informou o governador. "Já estamos hoje com cem trabalhadores", disse na quarta (22), referindo-se a um lote de obras que prevê três estações --Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan.
A construção da linha é dividida em quatro contratos. Um deles é das vigas, trens e sistemas, assinado com um consórcio liderado pelas Empresas Andrade Gutierrez (obras) e Scomi (trens). Dois dos contratos vão para a construção das estações. O quarto é do Pátio de Manobras Água Espraiada. Apenas o primeiro lote, com as Estações Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista e Vereador José Diniz, não sofreu paralisações até agora.
"Para o Pátio Água Espraiada há previsão de assinatura de contrato ainda este mês e retomada de obras em julho", afirmou o governador. "Quanto aos sistemas, estamos aguardando só uma decisão judicial para retomar imediatamente. A Linha 17-Ouro teve interrupção não pelo governo --para nós, estava tudo ordem--, mas porque as empresas estão tendo dificuldade frente ao momento econômico que o país está vivendo", justificou Alckmin.
As obras da Linha 17-Ouro, suspensas em janeiro após desentendimentos entre o Metrô e as empreiteiras encarregadas da obra, foram retomadas na terça-feira (21), segundo informou o governador. "Já estamos hoje com cem trabalhadores", disse na quarta (22), referindo-se a um lote de obras que prevê três estações --Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan.
A construção da linha é dividida em quatro contratos. Um deles é das vigas, trens e sistemas, assinado com um consórcio liderado pelas Empresas Andrade Gutierrez (obras) e Scomi (trens). Dois dos contratos vão para a construção das estações. O quarto é do Pátio de Manobras Água Espraiada. Apenas o primeiro lote, com as Estações Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista e Vereador José Diniz, não sofreu paralisações até agora.
"Para o Pátio Água Espraiada há previsão de assinatura de contrato ainda este mês e retomada de obras em julho", afirmou o governador. "Quanto aos sistemas, estamos aguardando só uma decisão judicial para retomar imediatamente. A Linha 17-Ouro teve interrupção não pelo governo --para nós, estava tudo ordem--, mas porque as empresas estão tendo dificuldade frente ao momento econômico que o país está vivendo", justificou Alckmin.
Novo atraso
A Estação Morumbi ficará de fora dessa retomada e passará por nova
licitação. Segundo o diretor de Operações do Metrô, Mario Fioratti, os
técnicos da companhia constataram que a demanda prevista para aquela
estação, que terá conexão com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, estava subdimensionada. Sem informar
números, explicou que os estudos apontam que a parada receberá mais
pessoas do que o primeiro projeto suportaria.
"O projeto original não previa acesso direto da rua para a estação. O usuário teria de entrar pela Estação Morumbi (da CPTM)", explicou Fioratti. "Serão duas estações independentes, interligadas por um mezanino que será construído", continua o diretor. Essa nova estação será objeto de uma licitação exclusiva, que será lançada em breve, segundo o Metrô.
Um problema dessa natureza já aconteceu quando foi feita a conexão entre as Estações Paulista, da Linha 4-Amarela, e Consolação, da 2-Verde. Depois que a ligação entre as paradas foi aberta e a demanda nos túneis de conexão se mostrou maior do que o previsto, a companhia passou a adotar medidas como desligar as esteiras rolantes nos horários de pico, mudar o piso tátil para portadores de deficiência visual e instalar divisórias para organizar o fluxo de passageiros. Ao menos dois tumultos chegaram a ser registrados em 2014, por causa da superlotação no local.
"O projeto original não previa acesso direto da rua para a estação. O usuário teria de entrar pela Estação Morumbi (da CPTM)", explicou Fioratti. "Serão duas estações independentes, interligadas por um mezanino que será construído", continua o diretor. Essa nova estação será objeto de uma licitação exclusiva, que será lançada em breve, segundo o Metrô.
Um problema dessa natureza já aconteceu quando foi feita a conexão entre as Estações Paulista, da Linha 4-Amarela, e Consolação, da 2-Verde. Depois que a ligação entre as paradas foi aberta e a demanda nos túneis de conexão se mostrou maior do que o previsto, a companhia passou a adotar medidas como desligar as esteiras rolantes nos horários de pico, mudar o piso tátil para portadores de deficiência visual e instalar divisórias para organizar o fluxo de passageiros. Ao menos dois tumultos chegaram a ser registrados em 2014, por causa da superlotação no local.
Obras
A Linha 17-Ouro originalmente
tinha previsão de alcançar 18 quilômetros de extensão. Ligaria a Estação
Jabaquara, da Linha 1-Azul do Metrô, na zona sul, à Estação São
Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, na zona oeste - passando, no
percurso, por Congonhas e pelas Linhas 5-Lilás (em obras) e 9-Esmeralda da CPTM.
O Estado revisou a promessa, cancelando metade do ramal em dezembro. Agora, o único trecho previsto para sair do papel é entre Congonhas e a Marginal Pinheiros, sem conexão com nenhum outro ramal metroferroviário, ao menos até a conclusão da Linha 5-Lilás.
O Estado revisou a promessa, cancelando metade do ramal em dezembro. Agora, o único trecho previsto para sair do papel é entre Congonhas e a Marginal Pinheiros, sem conexão com nenhum outro ramal metroferroviário, ao menos até a conclusão da Linha 5-Lilás.
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo
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