Imagem de Greve nos transportes públicos em 2014 |
Terminaram
sem acordo as duas audiências realizadas
entre o Governo Estadual, a CPTM e o Metrô ontem, no Tribunal Regional
do Trabalho da 2ª Região. Sindicatos das duas categorias pleiteiam
melhores condições
salariais e ameaçam iniciar paralisações nos próximos dias. Nova
audiência com a CPTM foi marcada para hoje, às 10 horas.
Já o Metrô terá outra reunião no dia 01/06/2015.
Na
audiência da CPTM, o desembargador Wilson Fernandes fez proposta de
8,25% de reajuste para salários e benefícios. O índice inclui 6,65% de
reposição da inflação pelo índice IPC/Fipe e mais 1,5% de produtividade.
A categoria vai estudar a proposta até a próxima reunião, mas
esclareceu no encontro que pede 7,89% de reajuste mais 10% de aumento
real. Já a CPTM havia oferecido inicialmente um reajuste de 6,65%.
Já
para o Metrô, a desembargadora Ivani Contini Bramante propôs reajuste
de 7,21% (IPC-Fipe) mais 1,5% de produtividade, para salário e
benefícios. A reivindicação da categoria de readmitir os metroviários
demitidos no ano passado, durante a greve, foi descartada pelo tribunal.
Os metroviários pedem aumento de 18,64% e outros benefícios. Já o
Sindicato dos Engenheiros pede 17,01%. O Metrô já ofereceu reajuste de
7,21% para as duas categorias.
Em
ambos os casos, a Justiça já determinou que deve haver contingentes
mínimos de operação se acontecer greve. Para a CPTM, deve ser mantido um
contingente de 90% de efetivo de maquinistas e 70% em relação às demais
atividades nos horários de pico (das 4h às 10h e das 16h às 21h). Nos
demais horários, este mínimo é de 60%. A liberação de catracas também
está proibida pela liminar, sob multa diária de R$ 100 mil. Já no Metrô,
ficou definido que 100% dos metroviários devem atuar no horário de pico
(6h às 9h e das 16h às 19h) e 70% nos demais horários.
Fonte da Notícia: O Estado de São Paulo
Imagem: Portal Terra
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