Composição reformada do Metrô de São Paulo (Frota K) |
A gestão do Governador Geraldo Alckmin decide abrir novos
contratos no mesmo dia em que o Ministério Público Estadual oficializa o
pedido de afastamento do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de
Contas do Estado, suspeito de ter recebido dinheiro da empresa
Alstom, envolvida em cartéis e corrupção de agentes públicos em torno de
contratos do Metrô e da CPTM. Marinho, secretário da Casa Civil no Governo Mário Covas, teve flagrada pela Justiça suíça uma conta
no exterior na qual foi
Na semana passada, o Metrô confirmou o cancelamento da licitação para as
obras da Linha 18-Bronze, que vai ligar o ABC paulista a São Paulo por
um monotrilho, por recomendação do próprio TCE.
O tribunal enxergou no edital exigências suspeitas de beneficiar
empresas específicas no certame. Como a prática é objeto de investigação
dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, além da Polícia Federal e
do Cade, a convocação de
empresas interessadas na disputa aguarda nova redação que garanta maior
transparência, e que não tem prazo para ficar pronta.
Para as obras no Metrô, lei aprovada pela Assembleia Legislativa
autoriza o governo a abrir crédito de até R$ 2,5 bilhões em moeda
nacional junto ao BNDES, à Caixa Econômica Federal ou ao Banco do Brasil. O texto
permite ainda que o governo opte por buscar crédito junto a instituições
privadas nacionais. Já a CPTM foi denominada coordenadora de uma futura
licitação para fabricação e fornecimento de oito trens no âmbito do
planejamento da empresa para expansão da frota até 2025.
A CPTM deverá ainda prestar assessoria técnica à Secretaria de
Transportes Metropolitanos para garantir a contratação da Banco Europeu
de Investimento como "consultoria de apoio técnico" para o negócio.
Fonte da Notícia: Diário da CPTM
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