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domingo, 25 de maio de 2014

A Semana que SP viveu um caos...

Onibus São Paulo - Robson Fernandjes-Estadão
Ônibus ficaram sem funcionar no Term Parque D. Pedro
Esta semana o passageiro do transporte paulista sofreu na pele o caos no transporte público. Com a greve já anunciada tempos atrás, dezenas de viações da região metropolitana de São Paulo tiveram suas atividades paralisadas, muitas delas feitas sem o consentimento dos sindicatos. Acompanhe

Segunda-feira. Tudo estava “sobre controle”

O Sindimotoristas, categoria que representa os motoristas e cobradores de ônibus, e o sindicato dos empresários chegam a um acordo de reajuste, e afastam a possibilidade de greve.

Terça-feira. O caos na Estação Pinheiros

Uma ala dissidente do sindicato não concorda com o acordo e inicia um protesto no centro de São Paulo. No mesmo dia a manifestação se alastrou por diversas regiões, e 16 terminais foram fechados. Passageiros tiveram que descer no meio do caminho. Há relatos que pessoas armadas ordenaram o desembarque dos passageiros. Muitas viações recolheram os veículos antes do previsto.

Talvez a imagem que mais ficou na cabeças das pessoas foi o caos na estação Pinheiros, onde muitos usuários que não tinham o ônibus migraram para o já lotado sistema metroferroviário. O resultado? Veja:

Quarta-feira. Haddad fala em sabotagem

A maior cidade do Brasil amanhece com 12 garagens paradas, das seguintes empresas: Viação Sambaíba, Gato Preto, Via Sul, Santa Brigida, Vip Transportes e Campo Belo. Apesar da greve, o Sindimotoristas não assume a autoria da paralisação. No fim da tarde, grevistas chegam a um acordo com a prefeitura, e anunciam o fim da greve.

A greve chega também as cidades que rodeiam a capital, na região Metropoloitana de São Paulo, como Osasco, Taboão da Serra e Itapecerica.

O promotor Saad Mazloum, do Ministério Público do Estado de São Paulo, abriu um inquérito para apurar as responsabilidades e as irregularidades cometidas pelo grupo que paralisou parte dos serviços de transportes coletivos na Capital Paulista. O prefeito Fernando Haddad, disse que o movimento de greve é “inesperado, incompreensível e inadmissível”. Haddad ainda disse que “mesmo que a causa fosse justa – e eu desconheço a causa, pois não houve nenhum pedido formal – esta não seria a melhor forma de protestar”. O prefeito classificou o movimento como desconhecido.

Quinta-feira. Greve se alastra para cidade vizinhas de São Paulo

São Paulo começa o dia com greve em duas empresas: Santa Brígida, que concentra a maior parte dos motoristas que não concordam com o sindicato e Gato Preto. Ainda pela manhã, ambas as empresas voltam a operação, porem com escolta policial.

A greve segue em algumas cidades da Região Metropolitana de São Paulo: Diadema, São Bernardo do Campo, Osasco e Itapecerica da Serra,

Sexta-Feira. Viação Osasco segue em greve

Em Osasco cerca de 600 veículos estão presos na garagem da viação Osasco –responsável por quase 100% do transporte coletivo na cidade–, em Diadema há 250 ônibus da MobiBrasil parados no pátio da viação Diadema, que toma conta de 60% das linhas de transporte local e da vizinha São Bernardo do Campo.

Sábado. Greve continua na parte da manhã

A paralisação seguiu pela manhã na viação Osasco, que possui 177 ônibus e atende a linhas municipais de Osasco, alem de ligações intermunicipais entre a cidade e Carapicuíba, Barueri, Santana de Parnaíba, Itapevi, Jandira, Cotia, Pirapora do Bom Jesus e na zona Oeste de São Paulo. Ainda pela manhã os trabalhadores aceitaram acordo e voltaram ao trabalho.

Afinal, quem articulou a greve?

Prefeitura e sindicato afirmam que movimento inesperado começou entre motoristas da Viação Santa Brígida, no Centro. Depois, profissionais relataram ter sido avisados através do boca a boca que terminais foram bloqueados por ônibus. Alguns tiveram os pneus esvaziados. 

Quem são os lideres deste movimento?

Ninguém sabe ao certo. O Ministério Público e Polícia Civil apuram quem são os responsáveis. O sindicato dos motoristas diz que os responsáveis pela paralisação são integrantes de chapa de oposição. Entretanto, o Gerente da Santa Brígida, Danilo Alves dos Santos afirmou à Rádio CBN que pessoas que nunca pertenceram à empresa usaram uniformes da Santa Brígida e paravam os ônibus nas ruas e na porta das garagens.

Fonte da Notícia e Imagem: Via Trólebus

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