Nesta segunda-feira o mestre e engenheiro de tráfego pela Escola
Politécnica da USP, Sergio Ejzenberg concedeu entrevista a rádio CBN e
falou um pouco sobre os problemas no Metrô, o alto índice de falhas, uma
grave a cada três dias, que se deve à saturação da malha já existente.
O especialista conta que qualquer problema se torna grave no metrô de
SP, e com as novas integrações entre linhas, e com a malha da CPTM,
quando um ramal apresenta problema, a lentidão se espalha para os
demais.
Segundo Sergio Ejzenberg, a solução é acelerar o ritmo das obras de
Metrô tomando como exemplo a cidade de Barcelona que fez 8 Km de linhas
por ano, e Xangai que construiu cerca de 50 km por ano, em um custo
muito mais barato que aqui.
O especialista conta ainda que é um erro investir em sistemas de
média capacidade, e que este tipo de modal já nasce saturado. Mas a
curto prazo, a solução são os corredores de ônibus.
Custo mais barato
O especialista diz que se tem uma ideia errada de que o Metrô é mais
caro. Proporcionalmente, o sistema é mais barato que o transporte sobre
pneus, visto que o Metrô não necessita de subsídios, diferente dos
ônibus que carecem de R$ 1 bilhão por mês: “o metrô é o sistema mais
barato que existe, caro é aquilo que vc faz e não usa….sobra dinheiro e
da para investir” – afirma engenheiro. A tarifa de ônibus custa cerca de
R$ 3,08 por passageiro. Já a do Metrô custa R$ 2,00, logo não necessita
de subsidio, é o que aponta dados do ministério público.
Fonte da Notícia: Via Trólebus
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